Alvo de investigações em tramitação no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e indiciado pela Polícia Federal por supostos crimes de corrupção e peculato, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, reforçou ao ministro do STF André Mendonça o pedido para que as apurações contra ele sejam encerradas.
A defesa de Castro apresentou ao ministro nessa quarta-feira (31/7) uma petição que reiterou o pedido por trancar os inquéritos em curso no STJ e solicitou celeridade e prioridade no julgamento do habeas corpus.
Como revelou a coluna, a ação foi apresentada inicialmente ao Supremo em agosto de 2023 e corre em segredo de Justiça na Corte. Até agora, no entanto, não houve decisão de Mendonça.
Os advogados do governador fluminense reforçaram a André Mendonça as alegações de abusos e perseguições contra Castro nas investigações. A defesa argumentou que o relatório da PF com indiciamento dele é o ápice das irregularidades.
Antes de enviar a petição a Mendonça, os defensores já haviam pedido ao STJ a anulação do indiciamento. A solicitação ainda não foi analisada no tribunal.
Segundo as investigações da PF, Cláudio Castro recebeu aproximadamente R$ 400 mil em pagamentos indevidos entre 2017 e 2019, período em que foi vereador do Rio e vice-governador do estado.
Como mostrou a coluna, o irmão de criação de Cláudio Castro, Vinícius Sarciá Rocha, também tenta no STF anular procedimentos investigativos do STJ contra ele. Indiciado pela PF ao lado do irmão, Sarciá também aguarda uma decisão de André Mendonça.
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