Um governo com nova cara só no primeiro trimestre do próximo ano

Daqui para frente, algo pode mudar para melhor nas relações do governo com o Congresso, pero no mucho. Para tratar do assunto, Lula reuniu-se com o ministro Alexandre Padilha, encarregado da coordenação política, e os líderes do governo no Senado e na Câmara.

Ao fim da reunião, a propósito de derrotas recentes colhidas pelo governo, Padilha comentou:

“Nada do que aconteceu surpreendeu os articuladores políticos do governo. O presidente e a articulação política têm total noção do que é o perfil do Congresso e da centralidade dos nossos projetos da economia e da área social. E vamos continuar avaliando o resultado do desempenho e avanço a partir dessa pauta”.

Traduzindo Padilha: para lidar com um Congresso conservador, ou mais do que isso, reacionário, o governo deve se fixar em projetos econômicos e sociais. Projetos sobre costumes, esqueça. Fora isso, por enquanto não há muito o que fazer, a não ser despistes.

Onze dos ministros atuais do governo são filiados a partidos que não apoiaram Lula para presidente da República em 2022 – União Brasil, MDB, PSD, PP e Republicanos. Mas eles nem sempre votam para aprovar os projetos que o governo remete ao Congresso.

Lula pretende cobrá-los por isso mesmo sabendo que de pouco vai adiantar. Reforma ministerial ficará para o primeiro trimestre do próximo ano, de modo a refletir o resultado das eleições municipais de outubro e as mudanças no comando do Congresso em fevereiro.

Quem sucederá a Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Câmara dos Deputados? É certo que David Alcolumbre (União Brasil-AP) sucederá a Rodrigo Pacheco (PSD-MG) na presidência do Senado. E os demais integrantes das mesas da Câmara e do Senado?

Há que ter paciência, engolir sapos e tocar o barco em frente por um mar que raramente  não é bravio. Ainda faltam dois anos, seis meses e poucos dias para o fim do governo Lula 3.  A essa altura do Lula 1, o escândalo do mensalão do PT sequer estava à vista.

Quando o escândalo estourou em meados de 2005, Lula considerou-se perdido e a oposição apostou que ele sangraria até o fim e não se reelegeria. Reelegeu-se. Elegeu Dilma e a ajudou a se reeleger. Se a eleição fosse hoje… Mas a eleição não é hoje, nunca é.

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