Léo Índio, sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro, é pré-candidato a vereador em Cascavel (PR) pelo PP. Investigado no STF pelos atos golpistas do 8 de Janeiro, Leonardo foi alvo de duas operações da Polícia Federal no ano passado.
Com o futuro nome de urna “Léo Bolsonaro”, o influenciador digital tem participado de eventos em Cascavel ao lado do deputado estadual Marcio Pacheco, pré-candidato à prefeitura. Ex-PDT, Pacheco já foi aliado do PCdoB, siglas de oposição ao bolsonarismo.
Leonardo publicou uma foto durante o 8 de Janeiro ao lado de golpistas invadindo o Congresso Nacional. Em janeiro e em outubro do ano passado, foi alvo de operações da Polícia Federal, respectivamente da 3ª e da 19ª fases da Operação Lesa Pátria.
Durante o governo Bolsonaro, Léo Índio ganhou um cargo de confiança na liderança do PL do Senado e no gabinete do senador Chico Rodrigues, do PSB de Roraima, que foi flagrado pela PF com dinheiro na cueca. Já no fim do ano passado, após a derrota de Bolsonaro para Lula, Léo Índio fez propaganda de um site duvidoso de jogos de azar para seus seguidores.
