A 110 km da costa do Rio Grande do Sul, o navio Atlântico encontra o porta-aviões norte-americano George Washington, que carrega 15 toneladas de alimentos, água, ração animal e itens de higiene e limpeza. Marinhas do Brasil e dos EUA fazem operação para transportar doações às vítimas das enchentes no RS
Jornal Nacional/ Reprodução
As Marinhas do Brasil e dos Estados Unidos fizeram uma operação conjunta para o transporte de doações às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.
O navio Atlântico estava ancorado no porto de Rio Grande desde o dia 8 de maio. Com pista de pouso e decolagem, tem quatro helicópteros que estão sendo usados para operações humanitárias de atendimento a famílias isoladas e vítimas de inundações.
A equipe do Jornal Nacional embarcou em uma viagem de aproximadamente 16 horas. A 110 km da costa do Rio Grande do Sul, o navio Atlântico encontra o porta-aviões norte americano George Washington, que carrega 15 toneladas de alimentos, ração animal, água e itens de higiene e limpeza. Os produtos são içados por helicópteros.
Para a operação, os navios se aproximam cerca de 500 m. As aeronaves não chegam a pousar no porta-aviões. Pairam a uma altura de 3 m. Todo o percurso entre uma e outra embarcação dura, em média, cinco minutos. Foram 31 viagens. As aeronaves brasileiras fizeram 16 e as americanas, 15.
“A Marinha dos Estados Unidos estava passando na costa brasileira. Os navios estavam na cidade do Rio de Janeiro. Eles ofereceram o apoio para somar esforços nessa grande mobilização que existe em prol das ações de enfrentamento à calamidade do Sul, e isso foi muito bem-vindo”, diz contra-almirante Nelson Leite, comandante da Primeira Divisão da Esquadra.
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Os americanos buscaram as doações entregues pela população à Marinha no Rio de Janeiro. Eles saíram dos Estados Unidos e estão a caminho do Japão. Precisam dar a volta pelo sul da América do Sul porque a embarcação de 333 m, que carrega mais de 70 aviões, é grande demais para passar pelo Canal do Panamá, que seria o caminho mais curto.
O ponto de encontro da solidariedade foi marcado no meio do mar.
“Isso ajuda a fortalecer os laços de amizade entre a Marinha do Brasil e a Marinha dos Estados Unidos, bem como reforça os 200 anos de relação diplomáticas que existem entre os dois países”, afirma o contra-almirante Nelson Leite.
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