Kauana Nascimento, 31 anos, foi indiciada pela Polícia Civil por homicídio qualificado por meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. Ela é mãe de Anna Pilar Cabrera, 7 anos, que foi assassinada a facadas no condomínio onde morava em Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul.
Sob custódia da polícia, a suspeita está internada em um hospital de Charqueadas. Dois dias após a morte da criança, Kauana teve a prisão preventiva decretada pela Justiça. O caso tramita em segredo de Justiça, e só vai ter manifestação nos autos do processo, de acordo com a Defensoria Pública do RS, que representa Kauana Nascimento.
A Polícia Civil, que se manifestou há cerca de dez dias, já teria afirmado que a mãe seria a autora do crime. Testemunhas relataram que viram a mulher retirando o corpo da filha do apartamento onde moravam, segundo o chefe de polícia do RS, delegado Fernando Sodré. “Nós temos pessoas que viram ela retirando o corpo da menina de dentro da casa e deixando no corredor. (…) Não temos nenhuma dúvida da autoria”, afirmou em entrevista ao G1.
A investigação aponta que, após ter assassinado a própria filha com golpes de faca, a mulher teria tentado se matar. A motivação do crime ainda não foi esclarecida.
A juíza Fabiana Pangel, do Tribunal de Justiça do RS, converteu o flagrante em prisão preventiva sem prazo para soltura, porque havia indícios de autoria do crime. O inquérito policial foi enviado para o Ministério Público, que deve decidir se acusa Kauana na Justiça ou não. Caso seja denunciada e o Judiciário aprove a denúncia, ela começa a ser julgada pelo crime.
