A Justiça voltou a determinar o afastamento do presidente da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ), João Luiz Fukunaga. A decisão foi assinada na quinta-feira (1º/2) e considerou que Fukunaga não tem as qualificações técnicas necessárias para ocupar o cargo.
“O desempenho das atividades descritas por pessoa sem formação jurídica e não advogado não caracteriza a experiência jurídica prevista pela legislação”, escreveu o juiz federal Marcelo Gentil Monteiro. O magistrado considerou que a permanência de Fukunaga no cargo é um “ato lesivo à moralidade pública”.
Fukunaga já havia sido afastado do comando da Previ em maio do ano passado, dois meses após assumir o posto. No mesmo mês, contudo, a decisão judicial foi derrubada pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).
A decisão desta quinta-feira (1º/2) atendeu a um pedido dos advogados Rodolfo Gil Moura Rebouças e Ana Carolina Sponza Braga, que representam o deputado estadual paulista Leonardo Siqueira, do Novo.
