Crime aconteceu em março de 2022, na Região da Pampulha. De acordo com a Polícia Civil, o suspeito confessou o crime após a prisão. Júri de Gustavo Henrique de Almeida
Marcelo Almeida/ TJMG
A Justiça condenou a 13 anos e seis meses de prisão Gustavo Henrique de Almeida, acusado de matar a facadas um flanelinha após uma briga, na Praça Geralda Damata Pimentel, mais conhecida como Praça da Pampulha, em Belo Horizonte. O crime aconteceu em março de 2022.
De acordo com as investigações, tanto a vítima, Jéferson Aparecido Alves, quanto o acusado eram “guardadores” de carros e disputavam ponto na região.
Durante o júri que aconteceu nesta terça-feira (16), Gustavo confessou o crime e confirmou que ele e Jéferson disputavam a mesma área na Pampulha e que, por isso, tinha constantes problemas de relacionamento com a vítima. Disse que, inclusive, 15 dias antes do homicídio, tinha levado uma facada do então rival.
Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), Gustavo foi condenado pelo crime de homicídio, inicialmente, em regime fechado. Em relação ao crime de corrupção de menores, já que durante o crime estava acompanhado por um adolescente, ele foi inocentado.
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O caso
Jéferson Aparecido Alves, de 25 anos, foi morto a facadas no dia 12 de março de 2022. De acordo com a Polícia Militar, ele era guardador de carros e foi assassinado por um outro flanelinha em disputa pelo ponto.
Em maio do mesmo ano, o acusado pelo crime, Gustavo Henrique de Almeida, foi preso no aglomerado Sumaré, em Belo Horizonte. Ele confessou o crime.
De acordo com as investigações, acompanhado de um adolescente, ele usou uma faca e pedaço de para golpear a vítima, que morreu no local.
“Segundo as informações, esses dois rapazes estariam querendo tomar conta dos carros nas proximidades da Lagoa da Pampulha, porém extorquiam os proprietários dos veículos. Por isso, a vítima expulsou o suspeito e o adolescente, pois não concordava com suas condutas”, informou, na época, o delegado Lucas Nunes, que coordenou as investigações.
Ainda, segundo o delegado, o suspeito não concordou com a atitude da vítima. “Motivados por essa disputa, os rapazes prometeram se vingar e mataram a vítima, que estava exercendo seu trabalho de forma digna”, esclareceu Nunes.
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