Hipertensão está entre os principais fatores de risco para o AVC
O acidente vascular cerebral (AVC) ocorre com o entupimento ou rompimento dos vasos que levam sangue ao cérebro. Tal condição provoca uma paralisia na área cerebral que ficou sem circulação sanguínea, resultando em possíveis incapacitações. Por isso, é fundamental atentar-se aos sintomas e buscar atendimento médico imediato, aumentando as chances de recuperação e minimizando os danos.
A doença é mais recorrente em homens e possui alguns fatores que se relacionam às manifestações mais graves do AVC. É o caso da hipertensão arterial, do tabagismo e da fibrilação atrial.
De acordo com um estudo recente publicado na revista Neurology, as ações de prevenção possuem muita relevância na diminuição do impacto dessas condições na saúde pública. Além disso, o trabalho aponta que certas condições e hábitos se ligam diretamente à gravidade do AVC.
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O acidente vascular cerebral, também conhecido como AVC ou derrame cerebral, é a interrupção do fluxo de sangue para alguma região do cérebro
Agência Brasil
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O acidente pode ocorrer por diversos motivos, como acúmulos de placas de gordura ou formação de um coágulo – que dão origem ao AVC isquêmico –, sangramento por pressão alta e até ruptura de um aneurisma – causando o AVC hemorrágico
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Muitos sintomas são comuns aos acidentes vasculares isquêmicos e hemorrágicos, como: dor de cabeça muito forte, fraqueza ou dormência em alguma parte do corpo, paralisia e perda súbita da fala
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O derrame cerebral não tem cura, entretanto, pode ser prevenido em grande parte dos casos. Quando isso acontece, é possível investir em tratamentos para melhora do quadro e em reabilitação para diminuir o risco de sequelas
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Na maioria das vezes, acontece em pessoas acima dos 50 anos, entretanto, também é possível acometer jovens. A doença pode acontecer devido a cinco principais causas
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Tabagismo e má alimentação: é importante adotar uma dieta mais saudável, rica em vegetais, frutas e carne magra, além de praticar atividade física pelo menos 3 vezes na semana e não fumar
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Pressão alta, colesterol e diabetes: deve-se controlar adequadamente essas doenças, além de adotar hábitos de vida saudáveis para diminuir seus efeitos negativos sobre o corpo, uma vez que podem desencadear o AVC
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Defeitos no coração ou vasos sanguíneos: essas alterações podem ser detectadas em consultas de rotina e, caso sejam identificadas, devem ser acompanhadas. Em algumas pessoas, pode ser necessário o uso de medicamentos, como anticoagulantes
Drogas ilícitas: o recomendado é buscar ajuda de um centro especializado em drogas para que se possa fazer o processo de desintoxicação e, assim, melhorar a qualidade de vida do paciente, diminuindo as chances de AVC
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Aumento da coagulação do sangue: doenças como o lúpus, anemia falciforme ou trombofilias; doenças que inflamam os vasos sanguíneos, como vasculites; ou espasmos cerebrais, que impedem o fluxo de sangue, devem ser investigados
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A pesquisa revela uma forte associação entre hipertensão, tabagismo e fibrilação atrial aos casos graves da doença. Os casos se classificam como graves ou leves-moderados com base na escala de incapacidade funcional. Assim, é possível destacar a importância das ações preventivas quando se convive com os fatores de risco.
O neurocirurgião Victor Hugo Espíndola explica que para reduzir as chances de desenvolver a doença, é fundamental adotar mudanças no estilo de vida. “O AVC é a terceira maior causa de mortes no mundo. Ele ocorre devido ao bloqueio ou rompimento de vasos sanguíneos cerebrais. O AVC isquêmico, que representa a maior parte dos casos, ocorre quando um vaso sanguíneo no cérebro é obstruído, geralmente por um coágulo. Já o AVC hemorrágico acontece quando um vaso sanguíneo se rompe, provocando sangramentos no cérebro”.
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