Em flagrante raro, jiboias machos perseguem fêmea na Paraíba

Quantidade de serpentes chamou a atenção na internet. Comportamento ocorre durante período de reprodução da espécie, segundo biólogo. Em flagrante raro, jiboias machos perseguem fêmea na Paraíba
No interior da Paraíba, uma cena rara foi flagrada por produtores rurais: diversas jiboias juntas durante comportamento de reprodução. O vídeo, de autoria desconhecida e compartilhado em grupos de mensagem, chamou a atenção de usuários nas redes sociais.
De acordo com o herpetólogo Willianilson Pessoa, é difícil observar serpentes acasalando na natureza, mas o que torna a cena mais rara nesse caso é a quantidade de jiboias presentes. As imagens, segundo o pesquisador, mostram uma fêmea sendo perseguida quatro machos ou mais.
“Mesmo sendo difícil de ver, quando a gente encontra essa situação na natureza, geralmente são duas a três jiboias, mas uma quantidade de adultos tão grande como essa do vídeo, com a fêmea com uns três metros e machos um pouco menores, é muito mais raro, eu nunca vi”, conta.
No Brasil, Já teve registro de jiboia com 4 metros, mas a média é 2,5 até 3 metros de comprimento
Willianilson Pessoa
Apesar de ser um animal solitário, quando chega o período reprodutivo, as fêmeas da jiboia (Boa constrictor) liberam feromônios que atraem os machos que estão por perto. Os machos chegam seguindo o rastro e podem acompanhar a fêmea tentando a cópula durante alguns dias.
“No caso das jiboias, assim como as sucuris, quanto maior a fêmea, maior a quantidade e a potência dos feromônios que ela libera, podendo atingir maiores distâncias e atrair mais machos, o que pode ter acontecido nesse caso”, diz Pessoa.
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A fêmea pode acasalar com vários machos, sendo uma cópula por vez. Depois de cerca de três a quatro meses de gestação, a jiboia dá à luz a seus filhotes que saem prontos para a vida solitária, não necessitando de cuidado parental. A espécie ocorre em todo país e é vivípara.
“Geralmente, na natureza, as fêmeas maiores têm ninhadas maiores com filhotes menores ou ninhadas menores, mas com filhotes maiores. Dessa forma, o investimento de energia principalmente da mãe fica equivalente”, finaliza o pesquisador.
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