Rompidos há algum tempo, o vice-governador do Rio de Janeiro, Thiago Pampolha, e o presidente da Assembleia Legislativa fluminense, Rodrigo Bacellar, voltaram a se falar. A recente reconciliação dos dois vem aterrorizando o governador Cláudio Castro.
O chefe do Executivo do Rio de Janeiro teme ser traído pelas duas pessoas que podem assumir seu cargo caso ele seja afastado do governo. Castro, mais do que todos, sabe do poder que um vice e um presidente da Alerj têm para afastar um governador.
Bacellar e Pampolha se encontraram mais de uma vez sem a presença de Castro. Rompido com seu vice desde o início do ano, o governador disse a aliados que não viu motivo para o encontro e para a reconciliação de Pampolha com o presidente da Alerj.
Castro assumiu o governo do Rio de Janeiro em abril de 2021 após Wilson Witzel sofrer um impeachment por unanimidade na Assembleia do Rio de Janeiro. Em 2022, o governador foi eleito em primeiro turno.
Entretanto, agora, Castro sofre com alta rejeição e foi indiciado pela Polícia Federal em um processo que se iniciou em 2020 e corre em segredo no Superior Tribunal de Justiça. Pesam contra o governador duas delações em que ele é apontado como parte de um esquema de corrupção.
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