O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel celebrou a entrada do país nos Brics+, nesta sexta-feira (25/10), um dia após o fim da cúpula do bloco na Rússia.
“Cuba tem a honra de ingressar como país parceiro nos Brics, cinco letras e uma grande esperança para os países do Sul, no árduo caminho rumo a uma ordem internacional mais justa, democrática, equitativa e sustentável”, escreveu o líder cubano no X.
A declaração de Miguel Díaz sinaliza que Cuba aceitou um convite dos Brics+ para integrar o bloco, com status de estado parceiro.
O chanceler de Cuba também comentou sobre a entrada do país no bloco. Para Bruno Rodríguez, o Brics+ representa uma esperança para que países do Sul Global alcancem “uma ordem internacional mais justa”. O diplomata foi responsável por representar os cubanos na cúpula dos Brics deste ano.
“Cuba, ao ser aceita como um país parceiro dos Brics, reafirma o seu interesse e compromisso em associar-se e trabalhar em conjunto com os seus membros na defesa do multilateralismo, da paz, do Direito Internacional e da construção de uma agenda de desenvolvimento e cooperação que responda às prioridades do Sul”, escreveu o ministro das Relações Exteriores cubano no X.
Uma nova expansão do grupo foi um dos temas que guiaram a 16ª cúpula dos Brics, realizadas entre os últimos 22 e 24 deste mês em Kazan, na Rússia.
O Kremlin informou que, após discussões entre os membros do grupo, 13 países forem eleitos para integrar o bloco. A lista final dos escolhidos será divulgada após todas as nações aceitarem o convite de ingresso nos Brics+, e iniciarem o processo de entrada na organização.
Na prática, os países que aceitarem se unir ao bloco como parceiros terão participação menor nas decisões dos Brics+, com a palavra final em casos de divergência ficando sempre com os membros plenos do grupo.
