O gênero musical, criado na Zona Sul do Rio ao final da década de 1950, é referência carioca e brasileira no exterior. Pessoas andam de bicicleta pela praia do Arpoador, no Rio de Janeiro, perto da estátua do músico Tom Jobim
Sergio Moraes/Reuters
A Câmara Municipal do Rio aprovou a derrubada do veto da Prefeitura do Rio, nesta terça (3), e aguarda a promulgação da lei que reconhece a Bossa Nova como patrimônio histórico e cultural imaterial da cidade do Rio de Janeiro.
O gênero musical, criado na Zona Sul do Rio ao final da década de 1950, é referência carioca e brasileira no exterior.
Em 2007, a prefeitura já tinha feito um decreto para tombar o ritmo como patrimônio imaterial.
“A Bossa Nova é uma referência mundial do Brasil e do Rio de Janeiro. É mais do que um patrimônio. Quem nunca se encantou ou se emocionou com os versos de Tom e Vinicius? Foi um movimento musical que fez história e está marcado para sempre na alma de todo o carioca”, diz o presidente da Câmara dos Vereadores, Carlo Caiado (PSD), e um dos autores do projeto, ao lado do vereador Cesar Maia (PSD).
Famoso por nomes como João Gilberto, Tom Jobim e Vinicius de Moraes, o estilo ganhou o mundo no fim da década de 50 e até hoje influencia artistas nacionais e internacionais.
