O atentado foi reivindicado pelos rebeldes Houthis, que controlam a capital do Iêmen e são aliados dos extremistas do Hezbollah, do Líbano. Ataque inédito com drone mata uma pessoa em área residencial de Tem Aviv
Reprodução/TV Globo
Um drone atingiu nesta sexta-feira (19) um prédio de Tel Aviv em um ataque inédito contra Israel. Um homem morreu e oito ficaram feridos.
O drone de longo alcance atingiu o centro da cidade de madrugada. A explosão foi ouvida a vários quilômetros. A Dolly mora do outro lado da rua e estava em casa quando ela escutou esse barulho.
“Eu estava na cama assistindo televisão e ouvi um ‘bum’ muito alto. Vi que as janelas quebraram na minha cama e saí para ver o que tinha acontecido”, conta ela.
O atentado foi reivindicado pelos rebeldes Houthis, que controlam a capital do Iêmen e são aliados dos extremistas do Hezbollah, do Líbano. Um porta-voz da milícia afirmou que o drone é um modelo novo, capaz de contornar o sistema de radares.
O Exército de Israel afirmou que as forças de defesa detectaram o drone, mas que não o abateram ou soaram os alarmes do sistema de defesa antiaéreo por erro humano.
O ataque ocorreu horas depois de o Exército de Israel confirmar que matou um comandante sênior do Hezbollah no sul do Líbano.
Ataque inédito com drone mata uma pessoa em área residencial de Tel Aviv
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Nesta sexta-feira (19), também, a Corte Internacional de Justiça, em Haia, na Holanda, emitiu um parecer a pedido da Assembleia Geral das Nações Unidas em que afirma que a ocupação israelense da Cisjordânia e de Jerusalém Oriental é contra as leis internacionais; que, na prática, significa uma anexação pelo governo israelense e que representa uma discriminação sistemática e aparthaid.
A Corte afirmou ainda que a retirada de colonos israelenses da Cisjordânia e de Jerusalém Oriental precisa ocorrer o mais rapidamente possível, apesar da retirada em 2005. Apesar de a implementação das diretrizes da Corte não serem obrigatórias, carregam um peso simbólico grande.
Em um comunicado, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que o povo judeu não ocupa a própria terra e que nenhuma decisão mentirosa da Corte irá distorcer essa verdade histórica, assim como a legalidade do assentamento israelense em todos os territórios da terra natal não pode ser contestada.
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