Para investigadores, só a presença de Bolsonaro numa reunião que visava a usar o Estado para blindar seu filho é uma prova de sua anuência com a articulação. Jair Bolsonaro cumprimenta Alexandre Ramagem em Brasília
Carolina Antunes/PR
Investigadores da Polícia Federal ouvidos pelo blog atribuem ao clima de desconfiança misturado com teorias da conspiração o áudio gravado por Alexandre Ramagem que mostra uma operação para blindar Flávio Bolsonaro no caso rachadinhas.
Por isso, a PF busca mais áudios que possam existir com registro desse tipo de manobra, como já revelou a colunista Bela Megale.
Para investigadores, só a presença de Bolsonaro numa reunião que visava a usar o Estado para blindar seu filho é uma prova de sua anuência com a articulação.
Paralelamente, a PF busca mais provas para fechar a apuração de que Carlos Bolsonaro era o verdadeiro chefe do gabinete do ódio, e era abastecido por informações da Abin paralela.
Essa avaliação também é compartilhada por auxiliares de Bolsonaro.
Direto com Bolsonaro
O delegado Alexandre Ramagem, impedido de assumir o comando da PF por decisão do ministro Alexandre de Moraes
Dida Sampaio/Estadão Conteúdo
Em fevereiro, Ramagem disse ao blog que despachava diretamente com o ex-presidente e o com general Heleno, então ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República.
“Com Heleno, na maioria das vezes, mas às vezes sem Heleno”, disse na ocasião.
O ex-chefe da Abin explicou que tinha contato direto com Bolsonaro, além do contato quase que diário com Heleno: “Era meu superior hierárquico”.
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