O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre), caiu 0,13% na quarta quadrissemana de novembro. O indicador de inflação, no entanto, acumula alta de 3,98% nos últimos 12 meses.
Na apuração, quatro das oito classes de despesas que fazem parte do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição para o resultado do IPC-S veio do grupo “Habitação”, cuja taxa de variação passou de -1,14%, na terceira quadrissemana de novembro de 2024, para -1,99% na quarta quadrissemana de novembro de 2024.
“Nessa classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cujo preço variou -8,76%, ante -5,41% na edição anterior do IPC-S”, diz o comunicado do FGV Ibre.
Também registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: “Vestuário” (0,23% para 0,08%), “Saúde e Cuidados Pessoais” (0,19% para 0,11%) e “Transportes” (0,14% para 0,12%). Nessas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos itens: calçados femininos (0,58% para -0,37%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,35% para -0,61%) e automóvel usado (0,35% para 0,24%).
Em contrapartida, os grupos Despesas Diversas (0,48% para 0,82%), Educação, Leitura e Recreação (-0,09% para 0,02%) e Alimentação (1,05% para 1,09%) apresentaram avanço em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, vale citar os itens: cigarros (4,45% para 7,01%), passagem aérea (-1,70% para -0,67%) e carnes bovinas (6,12% para 6,94%).
O grupo Comunicação repetiu a taxa de variação de 0,06% registrada na última apuração. As principais influências partiram dos itens: tarifa de telefone residencial (0,00% para 0,19%), em sentido ascendente, e combo de telefonia, internet e TV por assinatura (0,00% para -0,03%), em sentido descendente.
