O Departamento de Justiça dos Estados Unidos deseja que o Google venda o Chrome para acabar com o monopólio da empresa nas pesquisas online; saiba mais sobre o assunto O Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ) solicitou, na quarta-feira (20), que o Google venda o Chrome, visando impedir o monopólio da empresa nas pesquisas feitas na Internet. Além disso, a medida pedem que a gigante das buscas não crie novos navegadores nos próximos cinco anos e que pare de fazer contratos com outras empresas, como Apple e Samsung, que mantêm o Google como mecanismo de busca padrão nos navegadores e smartphones. Estas propostas seguem uma decisão judicial ocorrida em agosto, quando um juiz federal argumentou que o Google possui um monopólio ilegal sobre os serviços de busca. A seguir, saiba mais detalhes sobre o assunto.
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Departamento de Justiça dos EUA quer que Google venda o Chrome; entenda
Laura Storino/TechTudo
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Segundo o Departamento de Justiça, essas medidas vão auxiliar a abrir um mercado que está monopolizado. “Restaurar a concorrência nos mercados de pesquisa geral e publicidade de texto de pesquisa, como existem hoje, exigirá a reativação do processo competitivo que o Google reprimiu por muito tempo”, afirmaram os advogados do governo. Segundo a plataforma Statcounter, que faz análise de tráfego da web, o Google é responsável por cerca de 90% das pesquisas online no mundo.
Por outro lado, o presidente de assuntos globais e diretor jurídico do Google, Kent Walker, se manifestou sobre as propostas do Departamento de Justiça: “O DOJ escolheu promover uma agenda intervencionista radical que prejudicaria os americanos e a liderança tecnológica global dos Estados Unidos. A proposta extremamente ampla do DOJ vai muito além da decisão do Tribunal. Isso quebraria uma série de produtos do Google — até mesmo além da Pesquisa — que as pessoas amam e consideram úteis em suas vidas cotidianas.”
Ainda conforme as medidas propostas pelo DOJ, o Google deveria permitir que os editores e criadores de conteúdo possam impedir que os seus dados sejam usados para treinar modelos de inteligência artificial. Além disso, o DOJ também propôs a supervisão do sistema operacional Android para evitar que a empresa use-o para “favorecer seus serviços gerais de busca e monopólios de anúncios de texto de busca”.
Vale lembrar que esse caso contra o Google foi aberto no final do primeiro governo de Donald Trump. A partir de 20 de janeiro de 2025, o ex-presidente voltará à Casa Branca para o segundo mandato. Embora haja dúvidas se a nova administração terá uma abordagem diferente para o caso, especialistas em direito dos Estados Unidos acreditam ser improvável que o governo recue em uma medida que ele apoiou inicialmente.
Por fim, o Google deve responder ao Departamento de Justiça e oferecer propostas de solução até o dia 20 de dezembro de 2024. O juiz Amit Mehta, responsável pelo caso, deve decidir em 2025 quais serão as medidas impostas.
Com informações de 9to5Google, BBC, The Guardian e Engadget.
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