O autônomo Peter dos Santos, de 38 anos, disse que o animal deixou o estacionamento onde trabalha em São Vicente (SP) para fazer as necessidades e não voltou mais, como sempre fazia. Segundo ele, o cão foi encontrada por uma protetora e foi doado. Cão caramelo foi doado sem autorização do tutor após desaparecer em São Vicente, SP
Arquivo Pessoal
Um cachorro caramelo, sem raça definida (SRD), foi doado sem o conhecimento e autorização do tutor depois de ter desaparecido em São Vicente, no litoral de São Paulo. Ao g1, o autônomo Peter dos Santos, de 38 anos, disse ter descoberto quem foi a pessoa que fez a doação, mas que ela não informou para quem teria entregado o animal.
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Peter contou que Bebezinho, como é chamado, ficava com ele no estacionamento onde trabalha, na Avenida Presidente Wilson. O animal tinha acesso à rua para fazer as necessidades e sempre retornava, o que não aconteceu em 20 de maio.
Depois disso, o autônomo publicou imagens do cão nas redes sociais para encontrá-lo. Na ocasião, recebeu o contato de uma protetora de animais falando que sabia quem estava com o Bebezinho, que tem oito anos.
“Ela [protetora] estava procurando o dono e [me] encontrou, só que ela falou que doou para outra pessoa, que falou que não está com ela. Resumindo, o cachorro foi doado tendo dono”, disse ele, que pediu o cão de volta.
Ele acredita que tenham impedido o cão de voltar ao estacionamento. “Ela [protetora] não quer devolver o cachorro e não quer falar para quem ela doou, se ela doou né?”.
Cão caramelo foi doado sem autorização do dono após ter desaparecido, no Centro, em São Vicente (SP)
Arquivo Pessoal
Peter afirmou que não pretende registrar boletim de ocorrência (BO) ou tomar alguma atitude contra a mulher, mas que espera que Bebezinho seja devolvido. “Estou triste. A pessoa pegou o cachorro, se teve a capacidade de pegar e prender, teria que ser devolvido ao dono e não sair dando”, ressaltou.
O autônomo contou que a protetora está fazendo mal a Bebezinho e não o protegendo. “Não está pensando no sentimento do animal. Ele tem um dono desde quando era filhote e não está pensando no sentimento do dono”.
O g1 procurou a protetora, mas não conseguiu contato até a última atualização desta reportagem.
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