O emoji de ladrão intriga muitos internautas, que juram tê-lo visto em seus teclados. Entretanto, fontes especializadas nesse tipo de ícone afirmam que ele nunca existiu Você já viu o emoji de ladrão no seu teclado? Muita gente acredita que sim. Especialistas no ícone, porém, alertam que ele nunca existiu. A polêmica sobre o assunto viralizou nas redes sociais em 2020, mas até hoje gera buscas no Google e dúvidas entre os internautas. Esse tipo de situação é conhecida como efeito Mandela, quando muitas pessoas se lembram de algo que nunca aconteceu. A seguir, entenda porque o emoji de ladrão passou a fazer parte de uma memória coletiva e como surgiu essa confusão na internet.
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O emoji de ladrão não está disponível nos smartphones; mas hpa quem diga que já usou; confira polêmica
Reprodução/TechTudo
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O portal Emojipedia, que possui um catálogo com todos os ícones disponíveis, é uma das fontes confiáveis que negou a existência do emoji de ladrão. Apesar disso, os usuários defendem que ele existiu. Eles também ignoram a declaração do site Emojiguide, que afirma que essa imagem nunca fez parte do conjunto de emojis catalogados.
Especialistas no assunto sugerem que esse mistério pode ser respondido pelo efeito Mandela. O termo é usado para explicar quando várias pessoas compartilham uma memória falsa sobre um evento ou objeto. Essa confusão é decorrente de um acúmulo de informações, associação de fatos, ou lacunas em dados armazenados no nosso cérebro. O termo foi popularizado no ano de 2010 por Fiona Broome, que relatou se lembrar da morte de Nelson Mandela na prisão, no ano de 1980, quando, na verdade, ele faleceu em 2013. Após o relato de Fiona, muitas pessoas confessaram ter a mesma lembrança equivocada.
Memória falsa sobre a data da morte de Nelson Mandela deu origem ao termo “Efeito Mandela”
Reprodução/Facebook/NelsonMandela
Entre muitas teorias, há a possibilidade de que tantas pessoas acreditam na existência do emoji de ladrão por conta do aplicativo Bitlife. A plataforma apresenta gráficos personalizados, incluindo o ícone de um ladrão, ao qual todos os jogadores e telespectadores tinham acesso. Não era necessário ser um jogador do Bitlife para visualizar a imagem, uma vez que havia anúncios da plataforma e divulgação em diversos sites e redes sociais.
Com informações de Mirror, Distractify e YouTube.
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