Delegado Rivaldo Barbosa e chefes de milícia eram atendidos em Rio das Pedras por mesmo dentista, que foi ouvido pela PF

Entre os pacientes estavam o ‘Capitão Adriano’, do Escritório do Crime, e Maurição, chefe da milícia local. Não há crime na atuação do profissional, mas investigadores querem entender por que delegado optou por se tratar em área de criminosos. O ex-chefe de Polícia Civil do Rio, delegado Rivaldo Barbosa (E), chega preso à sede da Polícia Federal no Rio de Janeiro, neste domingo (24)
Pedro Kirilos/Estadão Conteúdo
O delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe de Polícia Civil do Rio de Janeiro, fez, entre 2016 e 2017, tratamento dentário em um consultório no interior da comunidade de Rio das Pedras.
A região é dominada por uma milícia e, entre outros clientes do dentista estavam ainda o chefe do grupo de matadores de aluguel Escritório do Crime, o capitão Adriano da Nóbrega; os milicianos Maurício Silva da Costa, o Maurição, tenente reformado da PM do Rio e Marcus Vinícius Reis dos Santos, o Fininho, além do inspetor Marco Antônio Barros Pinto, o Marquinho, chefe de Investigação da Delegacia de Homicídios, quando Marielle Franco e Anderson Gomes foram mortos em março de 2018.
Em 24 de abril, o dentista João Marcos Matos Ururahy da Rocha prestou depoimento na PF. Não há crime na atuação do profissional e nem de ter esses pacientes, milicianos ou policiais.
A Polícia Federal quis saber qual o motivo de o delegado, morador do Recreio dos Bandeirantes, escolher um dentista no interior de uma comunidade dominada pela milícia mais antiga do Rio.
Adriano da Nóbrega após ser preso. Ele fez tratamento em dentista em consultório em Rio das Pedras, na Zona Oeste do Rio.
Reprodução
Em seu depoimento, o dentista contou que montou o consultório em 1999, no interior de Rio das Pedras, logo após se formar. O delegado Rivaldo passou a ser seu paciente em 2016.
No período de um ano, ele foi ao consultório em quatro ocasiões.
João Marcos não se recorda de Rivaldo, Adriano, Maurição e Fininho terem se encontrado na recepção do consultório.
Para a PF, soou estranho o delegado fazer tratamento no interior da favela. Houve a suspeita de que Rivaldo tivesse sido indicado pelo policial Marquinho. O dentista negou, mas não disse quem indicou o delegado a ele.
Maurício Silva da Costa, o Maurição, chefe da milícia de Rio das Pedras
Divulgação
Rivaldo Barbosa está preso na penitenciária federal de Brasília.
Maurição está na penitenciária federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. O miliciano Fininho está preso no Sistema Penitenciário do Rio.
Adriano da Nóbrega morreu em fevereiro de 2020, no interior da Bahia.
O policial Marquinhos foi alvo de buscas na operação Murder Inc, da Polícia Federal, que prendeu, em 24 de março, Rivaldo e os irmãos Chiquinho Brazão, deputado federal, e Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE).
O g1 entrou em contato com a defesa de Rivaldo e aguarda resposta.
Marcus Vinícius Reis dos Santos, o Fininho, foi preso em operação da Polícia Civil e do Gaeco na manhã desta quarta-feira (8)
Reprodução

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