São Paulo – Três vereadores de diferentes cidades do estado de São Paulo foram presos, nesta terça-feira (16/4), em uma operação do Ministério Público de São Paulo contra empresas ligadas ao Primeiro Comando da Capital (PCC), em um esquema envolvendo contratos que somam R$ 200 milhões. Outras 11 pessoas também foram presas, entre empresários e servidores. Há ainda um mandado de prisão que não foi cumprido.
Os vereadores presos são das cidades de Santa Isabel e Ferraz de Vasconcelos, na região metropolitana da capital, e Cubatão, na Baixada Santista. Eles não tiveram as identidades reveladas.
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Operação Muditia do MPSP mira fraudes em licitações
Divulgação/SSP-SP
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Viatura da PM em frente ao posto do 15º Baep, em Guarulhos; equipe participa da Operação Muditia do MPSP, que mira fraudes em licitações
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Operação Muditia do MPSP mira fraudes em licitações articuladas pelo PCC
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Operação Muditia do MPSP mira fraudes em licitações; na imagem, PMs em treinamento antes de saírem às ruas
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De acordo com o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que coordena as investigações, o esquema atuava para beneficiar empresas ligadas ao PCC a obterem contratos públicos com prefeituras, câmaras municipais e governo do estado.
Em alguns casos, segundo as investigações, era a própria facção que dava a palavra final sobre quais empresas deveriam obter os contratos.
Os contratos envolvem empresas que prestam serviços de mão de obra de limpeza, fiscalização e vigilância em prefeituras, Câmaras e em órgãos do Estado.
Na operação, batizada de “Operação Muditia”, além dos 15 mandados de prisão, são cumpridos 42 de busca e apreensão.
Os contratos públicos assinados pelo grupo, de acordo com os promotores, ultrapassam R$ 200 milhões. As suspeitas recaem sobre licitações em cidades como São Paulo, Guarulhos, Ferraz de Vasconcelos, Poá e Cubatão, entre outras.



