Rio da Prata é um dos principais afluentes para o ecoturismo de Bonito e Jardim. Após os meses de seca, a chuva na região ajudou o curso a atingir uma profundidade de aproximadamente quatro metros. Initial plugin text
Trechos do rio da Prata voltaram a correr após ficarem aproximadamente sete meses secos, em Mato Grosso do Sul. O afluente, característico pelas águas cristalinas que atraem milhares de turistas a Bonito e Jardim, secou completamente no final de junho e começo de julho de 2023. (Veja o ANTES e DEPOIS acima).
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Segundo o Instituto Guarda Mirim Ambiental, que faz o monitoramento da área, a situação começou a mudar após voltar a chover na região. Neste sábado (14), os especialistas comprovaram que o trecho, completamente seco anteriormente, atingiu uma profundidade de aproximadamente quatro metros.
Trecho de rio com águas cristalinas volta a correr após sete meses de seca
Com cerca de 90 km de extensão, o ponto próximo a ponte do Curé, registrou pelo menos 20 km de secura, em julho. Na época, o Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) instaurou uma investigação possíveis motivos para a seca pontual em determinados trechos do afluente, para além das mudanças climáticas que afetam o estado.
Em novembro, o instituo voltar a registrar água no local, após uma chuva de 32 milímetros na região.
Imagens de novembro mostram a água retornando ao rio da Prata
Instituto Guarda Mirim Ambiental de Jardim
Peixes resgatados
Mais de 200 peixes que ficaram represados no rio da Prata foram resgatados durante a Operação Dourado e reencaminhados para uma outra área do rio. As equipes realizaram a captura, transporte e soltura dos peixes em uma outra área do rio. As espécies de peixes encontraras foram dourado, cascudo, curimbatá, piraputanga, piau e piapara.
Ação de resgate de peixes no rio da Prata.
Instituto Homem Pantaneiro (IHP).
“A equipe do IHP e parceiros vieram para a região do rio da Prata, atendendo a um pedido do Ministério Público Estadual, para monitoramento e levantamento ambiental em trechos do rio que estão secos. Foram montadas equipes técnicas que estão trabalhando em conjunto e percorrendo o rio da Prata desde a sua nascente até as áreas que se encontram em situação mais crítica com relação à estiagem”, explica o biólogo e coordenador do programa Cabeceiras do Pantanal, do IHP, Sérgio Barreto.
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Sérgio Barreto, biólogo no IHP.
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