“Pedi para cuidar da minha filha”, diz mãe de morta por fisiculturista

“Eu sentei ao lado dele. Eu abracei esse homem”, relembrou a mãe de Marcela Luise de Souza Ferreira, que morreu após ser levada ao hospital com sinais de espancamento, pelo companheiro, o fisiculturista Igor Porto Galvão.

Em 10 de maio, Marcela Luise chegou inconsciente ao Hospital Santa Mônica, em Aparecida de Goiânia (GO), com diversas lesões pelo corpo. Igor a levou à unidade de saúde e informou que Marcela teria sofrido uma queda em casa. A mulher faleceu nessa segunda-feira (20/5).

“Vim sem saber o que tinha acontecido com a minha filha. O Igor estava sentado no batente da casa dele. Eu sentei ao lado dele. Eu abracei esse homem. Eu pedi força para ele. Eu pedi para ele cuidar da minha filha”, relatou a Maria Aparecida Freitas, mãe de Marcela.

Segundo a Polícia Civil, a vítima teve traumatismo craniano e oito costelas quebradas. As lesões não condizem com queda, como relatou Igor, que está preso.

“O hospital entrou em contato com a delegacia informando que trata-se de múltiplas lesões, o que não é condizente com uma queda. Ela teve traumatismo craniano dos dois lados da cabeça e na base do crânio, fraturou a clavícula, oito costelas e teve várias escoriações pelo corpo”, detalhou a delegada do caso, Bruna Coelho, à TV Anhanguera.

O suspeito respondeu por outros processos de violência doméstica contra uma ex-namorada e também contra a atual companheira.