Este sábado (7) foi o dia mais vitorioso do país na história dos Jogos Paralímpicos. Ao todo, foram 6 medalhas de ouro, 3 de prata e outras 7 de bronze. Com 16 medalhas, Brasil tem o melhor dia em todas as edições das Paralimpíadas
Além das seis medalhas no atletismo, o Brasil ganhou dez medalhas em outras modalidades. Foi o maior número de pódios brasileiros em um único dia na história das Paralimpíadas.
O ouro no peito da judoca Rebeca Silva foi apenas um dos seis conquistados pelo Brasil neste sábado (7). Ela venceu a cubana Sheyla Hernandez, que era a favorita na final da categoria acima de 70 kg para mulheres com baixa visão.
“Para mim foi surreal. Só está sendo surreal para mim. Eu não acredito ainda. Para mim, a medalha está no peito, eu já ouvi o hino e não caiu a ficha”, diz Rebeca Silva, medalha de ouro no judô J2.
Na disputa do judô para homens cegos, Arthur Silva, na categoria até 90 kg, e Willians Araújo, para atletas acima de 90kg, também foram ouro.
Mariana D’Andrea levantou 148 kg no halterofilismo para pessoas com baixa estatura, se tornou bicampeã paralímpica e homenageou o pai, grande incentivador da carreira dela. Carmine morreu em 2023.
“Não tinha como eu não trazer essa medalha para ele. Eu prometi, eu falei que eu ia trazer e ele está aqui comigo”, diz Mariana D’Andrea, medalha de ouro no halterofilismo até 73 kg.
Luis Carlos Cardoso na prova dos 200m da canoagem para homens com deficiência nos membros inferiores e Erika Zoaga no judô para mulheres cegas ficaram com a prata.
Na natação, Lidia Cruz foi bronze nos 50m costas para atletas com deficiência físico-motora. Bronze também de Miqueias Rodrigues na canoagem para cadeirantes e de Marcelo Casanova no judô para homens com baixa visão até 90 kg.
A seleção brasileira de futebol de cegos, que nunca tinha sido eliminada em uma Paralimpíada, terminou na terceira posição depois de vencer a Colômbia por 1 a 0 com um golaço de Jefinho.
“A gente não podia deixar o povo brasileiro sem essa conquista. Não conseguimos o ouro, mas vamos voltar com uma medalha no peito”, afirma Jefinho, medalha de bronze no futebol de cegos.
E assim, este sábado foi o dia mais vitorioso do Brasil na história dos Jogos Paralímpicos. Ao todo, foram seis medalhas de ouro, três de prata e outras sete de bronze.
“Realmente um dia especial. Um dia que o brasileiro precisa celebrar muito”, afirma Mizael Conrado, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro.
No penúltimo dia das Paralimpíadas, Paris ganhou o sorriso e o carisma típicos de um dia de glória do Brasil.
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