Durante a Assembleia Geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil votou contra a alteração de um texto que pedia a inclusão de reféns mantidos pelo Hamas na Faixa de Gaza em uma resolução que condenava ações de Israel em território Palestino.
O projeto foi liderado pela Argélia e contou com o apoio de países como Rússia, Colômbia, Cuba, Venezuela, Irã, Nicarágua, e China, além de diversos países árabes.
No texto inicial, a proposta denunciava a situação do sistema de saúde em territórios da Palestina, além de denunciar atos de violência, o uso da fome de civis e a destruição de instalações médicas por parte de forças israelenses.
Em assembleia da OMS, Brasil vota contra texto pedindo libertação de reféns mantidos em Gaza.
Emenda foi incluída em resolução que condenava ações de Israel em território palestino. Além da libertação dos reféns mantidos pelo Hamas, texto condenava o uso, por grupos armados, de… pic.twitter.com/VUxFUkQw2Y
— Metrópoles (@Metropoles) May 31, 2024
O governo de Israel, no entanto, apelou para que o projeto fosse alterado incluindo um pedido de libertação de cerca de 125 reféns israelenses que ainda estão detidos pelo Hamas, além do uso de instalações de saúde por grupos armados palestinos.
A mudança no texto, incluindo os pedidos do governo israelense, foi aprovada por 50 votos favoráveis contra 44 contra a alteração. Após a alteração, o documento principal foi retirado de votação pelo grupo de países que apresentou a resolução.