Jornalista pernambucana participa do programa deste domingo (10) e sonha ser diplomata. Jullie Dutra participa do quadro ‘Quem quer ser um milionário’ do ‘Domingão do Huck’ neste domingo (10)
Reprodução/TV Globo
Depois do Luis Pradines, que chegou à pergunta que valia R$ 1 milhão no quadro “Quem quer ser um milionário”, mais uma pernambucana tenta levar o prêmio máximo no programa “Domingão com Huck”. Neste domingo (10), quem se arrisca é a jornalista Jullie Dutra. Ela tem 28 anos e nasceu em Limoeiro, mas foi criada em João Alfredo.
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Antes de ser jornalista, Jullie chegou a cursar medicina em Havana, Cuba. “Cursei um ano, mas não era minha praia. Voltei bem desacreditada em mim. Queria fazer jornalismo e fui morar num pensionato e vendi charutos que trouxe, para pagar os estudos”, contou.
Foi no pensionato onde ela conheceu Taís, a amiga que levou ao “Domingão com Huck”. Hoje, Jullie sonha em ser diplomata.
Segundo seu perfil no Linkedin, Jullie tem formação em jornalismo com pós-graduação em direitos humanos. Escreveu o livro “Caro Haiti”, sobre os momentos de antes, durante e depois do terremoto que marcou a história do país em 2010. Fala espanhol, francês e inglês e atua como diretora do Grupo Coros Comunicação. Também se dedica em paralelo aos estudos para tentar ingressar na carreira diplomática.
Durante o programa, Jullie se emocionou ao lembrar as perdas mais sofridas da sua vida. “Eu tinha 5 anos quando meu pai foi assassinado. Mas tenho flashes dele. Lembro dele com muito carinho e sou muito grata”.
Jullie também perdeu a mãe. “Quando minha mãe partiu, eu tinha 27. Quando tenho perdas grandes, sempre lembro dessa perda irreparável. E lembro que não existe dor tão profunda”.
Jullie conta que havia ganho uma bolsa parcial para fazer mestrado em jornalismo investigativo, em Madri, na Espanha, quando a mãe faleceu.
“Ela teve um AVC. Liguei para o coordenador da [universidade] Juan Carlos e disse que estava entregando a bolsa. Eu já tinha pago uma parte. Minha mãe tinha se esforçado muito. E, em cima de uma cama, entre a vida e a morte, a preocupação dela era com o meu mestrado”, conta.
Segundo informou durante a participação, se levar R$ 1 milhão, o plano é comprar uma casa para a “mãe do coração”, Carmelita, que hoje ajuda Jullie a criar a filha, Maria Helena. Para conseguir o feito, a pernambucana beijou uma medalhinha que carrega no pescoço várias vezes.
“Minha santa protetora é Nossa Senhora Aparecida. Ela vai fazer um milagre hoje aqui. E, se eu conseguir, vou fazer o percursos que Marcos Mion fez. Que seja feita a vontade dela e de Deus”.
Jullie se referiu ao trajeto que Marcos Mion fez a pé, de São Paulo a Aparecida, para agradecer a ida para a TV Globo, que era o sonho profissional do apresentador.
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