De acordo com a PM, negociações para homem ser retirado do local demoraram cerca de 10 horas. Ocorrência mobilizou várias equipes da polícia, e ruas do Centro Cívico ficaram interditadas. Policiais atuaram no entorno do tribunal para bloquear ruas
RPC
Um homem armado tentou invadir o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), em Curitiba, no bairro Centro Cívico, que sedia os prédios dos três poderes. Ninguém ficou ferido.
A ação para conter o homem começou na noite de quinta-feira (25), após ele chegar ao prédio, e terminou no início da manhã desta sexta (26), após 10 horas de negociações, de acordo com a Polícia Militar (PM-PR).
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O capitão Marcel, da PM, informou que o homem queria entrar no prédio para falar com a ex-esposa, que possui medida protetiva contra ele. Ela é servidora do tribunal, conforme a polícia.
O capitão informou, ainda, que as equipes foram acionadas por volta de 19h, após os seguranças do tribunal perceberem que o homem estava armado com um revólver calibre .32, com quatro balas. Não houve disparos no local.
Depois que a PM chegou ao local, pelo menos seis ruas do Centro Cívico precisaram ser interditadas como medida de segurança.
Durante toda a negociação, o homem ameaçava cometer suicídio, de acordo com a polícia. As negociações foram feitas fora do prédio do TJ. A família do suspeito estava no local acompanhando o trabalho, também de acordo com a Polícia Militar.
“A gente conseguiu apurar que ele separou há pouco tempo da esposa, ele teria vindo até aqui com uma arma de fogo. Houve uma primeira intervenção das equipes de segurança do próprio Tribunal de Justiça, constataram ele em posse de um revólver, acionaram as equipes da PM e chegaram ao local de forma muito rápida.”
Suspeito se separou da ex-esposa há pouco tempo, de acordo com a polícia
RPC
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A PM informou que o homem se entregou por volta de 5h30 da manhã desta sexta. Após a rendição, ele recebeu atendimento médico e, em seguida, foi encaminhado à delegacia por porte ilegal de arma de fogo.
“Ele foi convencido a entregar o armamento e não atentar contra a própria vida. Situação bastante complexa, demandou uma grande equipe para bloqueios das vias. Em uma situação como essa, a gente não sabe como terminar.”
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