A ex-primeira-dama Fabiola Yañez ampliou as denúncias contra Alberto Fernández, e disse que sofria “espancamentos regulares”, “assédio psicológico constantes” e “violência de gênero” por parte presidente que governou a Argentina entre 2019 e 2023. As novas acusações, divulgadas nesta segunda-feira em um documento de vinte páginas, fazem parte da denúncia apresentada na última semana.
O novo depoimento foi entregue ao Consulado da Argentina em Madri, capital da Espanha, onde Fabiola Yañez mora com o filho desde a separação com Fernández.
De acordo com o jornal Clarín, a ex-primeira-dama revelou que os casos de “assédio, maus-tratos e desprezo” começaram em 2016, alguns anos antes de Alberto Fernández ser eleito presidente da Argentina.
No documento, Yañez acusa o ex-líder argentino de “lesões graves duplamente qualificadas”, além de “violência de gênero com abuso de poder e autoridade”, e pede que a acusação passe de “lesões leves” para “graves” .
Após a repercussão do caso, o ex-presidente da Argentina negou as acusações de agressão e chegou a afirmar que imagens de Yañez com roxos nos olhos foram consequências de um “tratamento de rugas”.