Escritores do interior de SP levam obras para a Bienal do Livro 2024: ‘Realização de um sonho’

27ª edição do evento será realizada de sexta-feira (6) a domingo (15) no Distrito Anhembi, na capital paulista. Ingressos para a entrada podem ser adquiridos online. Bienal do Livro 2024 será realizada no Distrito Anhembi, na capital de São Paulo
Pixabay/Reprodução
A 27ª edição da Bienal Internacional do Livro de São Paulo está chegando e, entre obras de suspense, fantasia e romances, autores das regiões de Sorocaba e Jundiaí, no interior de SP, marcarão presença no evento.
O encontro entre escritores e leitores, que acontece a cada dois anos, será realizado de sexta-feira (6) a domingo (15) no Distrito Anhembi, na capital paulista.
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Em entrevista ao g1, Nicole Annunciato, Jeff Ribeiro, Anna Grego, Augusto Bernardes e Josy Souza compartilharam um pouco da sensação ao participar do tão importante evento de literatura.
Escritores das regiões de Sorocaba (SP) e Jundiaí (SP) marcam presença na 27ª edição da Bienal Internacional do Livro de São Paulo
TV Globo/Reprodução
Nicole Annunciato
Natural de Itapetininga (SP), Nicole conta que gosta de escrever desde que aprendeu a segurar no lápis, mas que se descobriu escritora em si durante sua graduação em jornalismo, em 2018. Atualmente, ela mora em Sorocaba e, aos seus 24 anos, já conta com duas obras publicadas, além de dois contos disponíveis em formatos digitais.
Seu último livro, “O Dia em que o Sol Se Foi”, é um suspense interativo com sete finais alternativos, e foi finalista do prêmio Ecos da Literatura na categoria “Melhor Thriller”. Nesta obra, as decisões da protagonista são tomadas pelo leitor, como se fosse um livro-jogo.
“É bem divertido, mas também bem tenso devido ao cenário meio pré-apocalíptico da história: uma distopia em que o sol deixou de existir. Eu gosto de ler um pouco de tudo, mas escrever mesmo eu amo um bom terror e suspense, uma coisa que dá aquele arrepio na espinha e que faz a gente suspirar mais forte quando termina de ler”, conta a autora.
Recentemente, a obra teve mais de 10,9 mil unidades versão digital vendidas em um evento online promocional. “Acho surreal pensar que existem mais de 10 mil pessoas no Brasil que têm os meus livros, leram ou ainda vão ler. É muito emocionante!”, reflete.
Nicole Annunciato estará na Bienal do Livro de sábado (7) a domingo (15) no estande da Editora Flyve para sessões de fotos e autógrafos.
“É um sonho pra todo mundo que ama o mundinho literário. Poder participar pela primeira vez como autora é muito gratificante. Eu já estive outras vezes como leitora, mas como escritora é tudo muito diferente, muito novo. Não me vejo fazendo outra coisa da vida que não seja escrever! Quando o mosquitinho da literatura pica é impossível curar dessa febre e desse amor.”
Escritora Nicole Annunciato, de 24 anos
Arquivo Pessoal
Jeff Ribeiro
Jefferson Veloso Ribeiro, de 34 anos, foi morador de Jundiaí (SP) nos últimos dois anos e se mudou recentemente para a capital paulista. O escritor, que assina como “Jeff”, atua desde 2013, quando fundou um blog junto de outros amigos escritores. De forma geral, ele escreve romances e “situações do cotidiano”, como gosta de definir.
Além de “Não Era pra Gente se Apaixonar”, sua última publicação, Jeff também possui outros títulos, como “Do Outro Lado da Rua a Vida Acontece”, “Vinte Minutos da Hora Marcada” e “Quando Amor e Paixão se Encontram”.
Produções mais curtas, como textos, também são publicadas em seu site e redes sociais. Jeff estará presente na Bienal do Livro de sexta-feira a domingo, autografando e tirando fotos com todos os leitores que forem ao estande da Leia Mais, onde seus livros estarão expostos.
“Em minha vida a escrita significa a forma mais pura de comunicação, de extravasar meus sonhos e desejos. Participar da Bienal do Livro como escritor é a realização de um sonho, uma validação como autor, que eu mirava como algo distante, e hoje se faz realidade.”
Escritor Jeff Ribeiro, de 34 anos
Arquivo Pessoal
Anna Grego
Natural de Jundiaí, Ana Cláudia da Silva Gregório, de 36 anos, atualmente mora em Campo Limpo Paulista (SP), e assina suas obras como Anna Grego. Ela diz que oficializou a escrita em sua vida com sua publicação de estreia, em 2019, mas que era aspirante a escritora desde 2011.
Embora já tenha transitado entre os gêneros de fantasia, terror, drama e distopia, seu forte sempre foi a ficção. “Exílio”, relançado em 2024, é sua principal obra. O livro conta a história de Eva, uma garota que tem sua vida virada do avesso quando começa a descobrir os segredos obscuros da família.
Atualmente está trabalhando no livro sequência da obra, “Deserto”, que tem previsão de lançamento para 2025. “Já vivi, sonhei e imaginei diversos mundos criados por outros autores através de livros e filmes, e um dia descobri que também poderia fazer isso. Agora crio histórias para que outras pessoas possam viver, sonhar e imaginá-las comigo”, diz.
Anna estará presente na Bienal do Livro em todos os dias do evento e com horário exclusivo na quinta-feira (12), às 18h, no estande da Editora Flyve, para atender leitores, contar novidades e distribuir brindes de sua obra.
“É a realização de um grande objetivo: fazer meu livro chegar até as pessoas. É sobre construir uma carreira tijolo por tijolo. É sobre ter paciência e seguir em frente trabalhando pelo sonho.”
Escritora Anna Grego, de 36 anos
Arquivo Pessoal
Augusto Bernardes
Agostinho Alcalai Bernardes, de 39 anos, também mora em Sorocaba, e conta que gosta de escrever desde que se entende por gente. O amor “oficial” pela escrita veio aos seus 16 anos, quando escreveu seu primeiro romance – que ainda não foi publicado.
O autor, que assina como Augusto Bernardes, ganhou impulso na escrita em meio a quarentena da pandemia de Covid-19. Iniciou a escrita de seu primeiro livro em 2021 e o publicou no ano passado, 2023.
Seu gênero predileto é o terror. “Me fascina a construção das cenas de tensão, a ambiguidade e o psicológico dos meus personagens”, explica. O livro “Luzes e Trevas”, por exemplo, é uma antologia de 10 contos assustadores. No entanto, ele também busca se aventurar em outros gêneros e, atualmente, escreve uma novela com elementos do faroeste.
Augusto também esteve presente em antologias como “A natureza das coisas breves” (2017), promovida pelo escritor Tiago Novaes, onde esteve junto com outros nomes da literatura, como Myriam Scotti (“Terra Úmida”) e Itamar Vieira Jr. (“Torto Arado”).
Estará na Bienal do livro no domingo (8) e no sábado (14), no estande da Editora Flyve. Seus leitores poderão adquirir seus livros e receber autógrafos. Também estará presente na quarta-feira (11) para o lançamento exclusivo da versão física do conto “SUEHPROM”, no estande da GAEB.
“Sem a escrita, a minha vida não teria qualquer sentido, e participar da Bienal é um privilégio e uma honra enorme. Já tenho contato com o evento há uns 20 anos, e esta será a primeira vez que irei como escritor. Estou ansioso para poder encontrar meus leitores e conhecer meus colegas escritores.”
Escritor Augusto Bernardes, de 39 anos
Arquivo Pessoal
Josy Souza
Josiane Moreira de Souza, de 28 anos, é moradora de Sorocaba, e assina suas obras como “Josy”. É outra autora que escreve desde bem pequena: começou a rascunhar suas primeiras histórias aos cinco anos e se tornou escritora oficialmente em 2023, quando publicou o livro infantil “Bia quer ser fada” que fez parte de seu projeto de TCC da faculdade de jornalismo, em 2018.
Seus atuais projetos são a adaptação de um de seus contos para o formato de história em quadrinhos e o trabalho de escrita para um romance. Além disso, a autora também criou a “Editora Codal”, que tem o intuito de auxiliar escritores independentes na publicação de seus livros.
Josy sempre participou da Bienal do Livro como blogueira e leitora, mas, desta vez, irá realizar a meta de ir como escritora e editora. Estará no estante da Editora Calíope no sábado e domingo para sessão de autógrafos e fotos com seus leitores.
“A escrita, assim como a leitura, é tudo que eu sou. Não consigo imaginar um momento na minha vida em que isso não fizesse parte de mim. Estar na Bienal, que é o maior evento literário da América Latina, é a grande realização de um sonho, e em dose dupla! É como subir vários degrauzinhos da minha carreira e ver o caminho que trilhei tendo resultados significativos”, pontua.
*Colaborou sob supervisão de Matheus Arruda
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