Recentemente, o influenciador Gustavo Tubarão desabafou sobre o seu vício no consumo de pornografia nas redes sociais, bem como os perigos associados à compulsão. O youtuber falou sobre os esforços de se manter longe do vício e revelou ter tido uma recaída.
Mas, é possível ser, de fato, viciado em pornô? Entenda!
Segundo o psicólogo Alexander Bez, quando falamos em pornografia, não se utiliza a palavra “vício”, mas sim “compulsão sexual”.
A psicopatologia, de acordo com o profissional, é totalmente tratável. Ter uma maior compreensão dela é essencial para que o quadro tenha um desfecho favorável.
“Os filmes pornôs têm um impacto negativo na mente de quem os assiste, pois os afastam gradualmente de uma vida sexual ativa e saudável”, adverte.
Segundo o especialista em relacionamentos e saúde mental, o cérebro pode ser controlado por essa “modelagem sexual” e, assim, vai se tornando refém dessas ações. “A pessoa começa a se padronizar apenas nesse tipo de ação comportamental, não obtendo muito e/ou mais prazer em nenhuma outra forma sexual de atuação real”, explica.
As consequências podem ir de temidas crises de pânico a sintomas do chamado Delirium Tremens, que incluem agitação, delírio, alucinações e “desassociação psicológica-cronológica”. “Ou seja, pode haver um esquecimento do ato compulsivo cometido”, alerta.
O caminho para tratar a compulsão sexual seria por meio de um tratamento psicoterápico intensivo, com a ajuda de especialistas na área.