George Washington de Oliveira Sousa foi condenado por planejar atentado com artefato explosivo no Aeroporto de Brasília em 24 de dezembro 2022. Além do regime semiaberto, sentenciado recebeu autorização para fazer trabalho externo. George Washington de Oliveira, na CPI dos Atos Antidemocráticos
Reprodução
George Washington de Oliveira Sousa, condenado por planejar atentado com um artefato explosivo no Aeroporto de Brasília, passou a cumprir regime semiaberto neste sábado (18). A decisão foi da juíza Francisca Danielle Mesquita, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT).
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Além do regime semiaberto, o sentenciado recebeu a autorização para fazer trabalho externo. No entanto, o TJDFT não permitiu saídas temporárias para George Washington de Oliveira Sousa.
O g1 não conseguiu falar com a defesa do condenado.
Julgamento em 2023
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) condenou, em 2ª instância, George Washington de Oliveira Sousa em 3 de outubro de 2023 em regime fechado.
George Washington de Oliveira Sousa: 9 anos e 8 meses de reclusão, mais 55 dias-multa, em regime inicial fechado.
Anteriormente, em maio de 2023, George Washington de Oliveira Sousa já tinha sido condenado a 9 anos e 4 meses de reclusão em regime fechado.
Relembre o caso
Bolsonarista preso após montar artefato explosivo perto do Aeroporto de Brasília
De acordo com a Polícia Civil do DF, que conduziu a investigação, George Washington de Oliveira Sousa veio do Pará para Brasília participar de manifestações em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. A investigação apontou que o plano foi feito no acampamento montado em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, por onde passaram bolsonaristas radicais com ideias golpistas.
A ideia inicial dos criminosos era que o explosivo fosse colocado próximo a um poste para prejudicar a distribuição de energia elétrica na capital. Em 24 de dezembro de 2022, de última hora, a decisão mudou, e o objeto foi colocado no caminhão de combustível, carregado de querosene de aviação.
O motorista do caminhão percebeu que havia um “objeto estranho” no caminhão e chamou a Polícia Militar. A PM detonou o explosivo. O caso não impactou as operações no aeroporto.
George Washington foi preso ainda em 24 de dezembro, dia da tentativa de explosão da bomba nos arredores do Aeroporto de Brasília.
O homem foi localizado e preso em um apartamento no Sudoeste, na região central do Distrito Federal, e confessou que tinha intenção de explodir o artefato no aeroporto. No local, policiais encontraram um arsenal com fuzil, espingardas, revólveres, munição e outros artefatos explosivos.
De acordo com a polícia, depois de montar o artefato explosivo, o suspeito entregou o objeto para uma outra pessoa que ficou responsável por levar o dispositivo até o aeroporto. Alan Diego dos Santos Rodrigues, o outro condenado, confessou à Polícia Civil, no dia 19 de janeiro, que recebeu a bomba implantada em um veículo, perto do aeroporto, no acampamento bolsonarista em frente ao Quartel-General do Exército.
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