O Sindicato dos Atores de Tela, conhecido como SAG (Screen Actors Guild), iniciou uma greve na madrugada de sexta-feira (26/7) contra empresas de videogame que utilizam imagens ou vozes de atores em seus jogos. Esse movimento é semelhante à greve mais ampla que o sindicato realizou no ano passado contra estúdios de televisão e cinema. A decisão veio após mais de 1 ano e meio de intensas negociações.
Até que o assunto seja resolvido, os membros do sindicato de 160 mil pessoas não irão mais “atuar” em videogames produzidos pela Activision Blizzard, WB Games, Electronic Arts e sete outras empresas cobertas por um acordo de mídia interativa.
Segundo o jornal O Globo, o acordo expirou em novembro de 2022 e no verão passado o sindicato encerrou uma prorrogação. (Os jogos que estavam em produção em setembro de 2023, incluindo os chamados jogos de serviço ao vivo como Fortnite, que são atualizados continuamente, não estão sujeitos a esta ordem de greve.)
As exigências do SAG-AFTRA são semelhantes às que solicitou aos estúdios de televisão e cinema no ano passado: salários mais elevados e proteção do emprego contra a ameaça da inteligência artificial.
“Não vamos consentir com um contrato que permite às empresas abusar da IA em detrimento dos nossos membros”, disse Fran Drescher, presidente do sindicato, num comunicado. “Já é suficiente.”