As brasileiras são cada vez mais malvistas pelo mundo
Recentemente, a mídia e as redes sociais voltaram a fervilhar com mais um “grande feito” de uma artista brasileira, desta vez Anitta, que alcançou o topo global do Spotify com sua música. No entanto, questiona-se se esse feito se deve à qualidade da música ou à sua carga de vulgaridade e hipersexualização do corpo feminino presente tanto na canção quanto no seu videoclipe.
O fenômeno não é novo no universo pop. Desde Madonna, pioneira nesse mercado, artistas têm recorrido a esses elementos para alcançar o sucesso. No entanto, nas décadas de 80 e 90, o acesso a esse tipo de conteúdo não era tão disseminado entre crianças e adolescentes. Hoje em dia, é comum ver crianças imitando coreografias cada vez mais vulgares de artistas como Anitta, Luisa Sonza, Pablo Vittar, entre outros, nas redes sociais. O que para alguns não se trata apenas de uma simples coreografia, mas sim de uma forma de “soft porn”.
E o que é soft porn?
A pornografia soft é uma forma de pornografia ou erotismo cinematográfico ou fotográfico que é menos sexualmente explícito do que a pornografia hardcore. A intenção é excitar o espectador, seja homens ou mulheres. A este gênero de pornografia retrata artistas nus e seminus praticando representações casuais de nudez ou relação sexual ou masturbação não gráficas. Exatamente o que vemos nos clipes dos atuais “ídolos” da nova geração.
“ A aceitação dominante da pornografia se tornou um fato social. Assista um filme. Vá a banca de jornal mais próxima. Conecte-se a internet. A pornografia esta em todo lugar – em seu filme ,seu jornal , em sua caixa de mensagem. […] a geração pornô agora habita um mundo em que o EMPODERAMENTO significa sexo sem compromisso.” – Bem Shapiro (Livro: Geração Pornô)
EMPODERAMENTO FEMININO, será?
MULHERES comemoraram como se fosse um grande feito ao real EMPODERAMENTO FEMININO. Não, não é. E mais uma vez feministas se afogam na sua hipocrisia, foi um mar de feministas postando o clipe da Anitta, as mesmas que dizem lutar contra a objetificação do corpo feminino, parece piada, mas infelizmente não é.
Nos brasileiras, que já éramos objetificadas por causa do carnaval, após o ‘bum’ do clipe da Anitta ganhamos um upgrade. Recebi e postei em minhas redes sociais a nova gíria gringa do momento, homens perguntam às mulheres brasileiras se ela são Anitters. Mas o que é uma Anitter? São seguidoras de tal cantora que são fáceis e que rebolam a bunda como ninguém – como eles dizem que para ser uma boa brasileira tem que rebolar a bunda igual a Anitta – algumas escutaram.
A nova geração não se importa se o que está nos representando lá fora é puro esgoto moral, se importam mais em seguir o que está viralizando no momento, colocar a cara no chão e rebolar a bunda para lacrar na internet e elevar nós brasileiras como vulgares. E tudo isso com no mínimo, a omissão dos responsáveis. As adolescentes não compreendem que as divas pops não estão ligando para essa exposição porque estão ganhando rios de dinheiro enquanto elas ficam cada vez mais expostas à pedofilia, estupros, assédios, gravidez na adolescência.
Estão cada vez mais perdendo a infância e a adolescência, para viver uma vida que elas ainda não tem maturidade para viver. Os pais estão dando uma liberdade aos filhos que os custará muito caro lá na frente.
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Fonte: Karen Marins – Manos e Manas