Morto pela Polícia Civil nesta sexta-feira (7/6), Rui Paulo Gonçalves Estevão, conhecido como Pipito, integrava a maior milícia do Rio de Janeiro desde 2017, e era considerado o chefe da organização criminosa desde o fim do ano passado.
Pipito teria assumido o comando da milícia em pontos da Zona Oeste do Rio após Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, se entregar para a Polícia Federal no último dia 24 de dezembro de 2023.
O suspeito tinha antecedentes por porte ilegal de arma de fogo, extorsão e participação em associação criminosa. Ele chegou a ser preso em 2018, após ser encontrado com duas pistolas em casa.
O homem, de 33 anos, tinha ao menos dois mandados de prisão contra ele.
Em um deles, expedido pelo Tribunal de Justiça do Rio em outubro de 2023, Pipito foi apontado como um dos responsáveis pela morte de um homem, que teve o corpo carbonizado. Até hoje, apesar das investigações, o cadáver ainda não foi localizado.
Rui Paulo ainda é suspeito de ordenar o assassinato do miliciano Sérgio Rodrigues da Costa Silva, morto em um quiosque no Recreio dos Bandeirantes em janeiro deste ano.
Morte
Pipito foi baleado em uma casa na Favela do Rodo, na Zona Oeste, após trocar tiros com agentes da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e de Inquéritos Especiais (Draco-IE) e agentes da Subsecretaria de Inteligência da Polícia Civil.
O suspeito de chefiar a maior milícia do estado ainda chegou a ser levado para um hospital na região, mas não resistiu aos ferimentos.
Além dele, outros dois homens que faziam sua segurança foram feridos.