O Ministério da Saúde do Líbano contabilizou pelo menos 700 pessoas foram mortas no Líbano nesta semana, devido aos bombardeios lançados por Israel no combate ao grupo xiita Hezbollah, segundo informou o jornal The Guardian.
Israel intensificou os ataques ao sul do Líbano, com a justificativa de que está tem como alvos as capacidades militares do Hezbollah e os comandantes militares do grupo.
A Organização Internacional para as Migrações (OIM) estimou que mais de 200 mil pessoas foram deslocadas no Líbano desde que o Hezbollah começou a disparar foguetes no norte de Israel em outubro, em apoio ao Hamas.
Os EUA, a França e outros aliados pediram em conjunto um cessar-fogo de 21 dias para tentar evitar uma guerra total. O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu diz que Israel está atacando o Hezbollah “com força total” e não vai parar até que seus objetivos sejam alcançados.
E em mais um dia de bombardeios no Oriente Médio, ao menos nove pessoas foram mortas na cidade de Shebaa, na região sul do Líbano. Entre as vítimas, estão quatro crianças. As informações foram confirmadas pelo prefeito da cidade, Mohammad Saab.
Ataque em Gaza
Nessa quinta-feira (26/9), um ataque aéreo israelense atingiu uma escola que abrigava milhares de palestinos na região norte da Faixa de Gaza. Pelo menos 11 pessoas morreram e 22 ficaram feridas, incluindo crianças e mulheres, segundo o Ministério da Saúde do território, controlado pelo Hamas.
As Forças Armadas de Israel informaram que tinham como alvo terroristas do Hamas que planejavam ataques contra tropas israelenses.