Pedreiro Edilson Amorim dos Santos Filho foi preso pelos crimes de estupro de vulnerável, homicídio e ocultação de cadáver. Sophia, de 11 anos, foi golpeada na nuca, no peito, nas pernas e nas costas. Sophia Ângelo Veloso da Silva, de 11 anos
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A menina Sophia Ângelo Veloso da Silva, de 11 anos, que foi encontrada morta em uma caçamba de lixo na Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio, será sepultada nesta quinta-feira (30).
O velório está marcado para começar às 9h no Cemitério da Cacuia, na Ilha. A cerimônia de sepultamento está prevista para acontecer às 13h.
À polícia, o suspeito do crime confessou que estuprou e matou a garota, segundo o delegado Felipe Santoro, titular da 37ª DP (Ilha do Governador). O pedreiro Edilson Amorim dos Santos Filho, de 47 anos, foi preso em flagrante por estupro de vulnerável, homicídio e ocultação de cadáver.
“Tá dolorido, estou destruído. Ele não merece perdão. Todo mundo amava a minha filha. Ele arrancou uma parte de mim. É um buraco que ficou no meu peito que vai demorar para ser tampado, se é que será tampado”, afirmou Paulo Sérgio da Silva, pai da menina.
Ainda de acordo com os agentes, ele agiu com “extrema agressividade e crueldade”. A criança levou, pelo menos, 35 facadas: na nuca, no peito, nas pernas e nas costas.
O corpo de Sophia foi encontrado na terça-feira (28). Edilson é irmão da ex-madrasta de Sophia.
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O delegado aguarda os laudos finais da perícia para saber alguns detalhes.
Sophia Ângelo Veloso da Silva, de 11 anos
Reprodução
Segundo o delegado Santoro, o corpo de Sophia estava enrolado em uma lona, com as mãos e os pés amarrados com fios e várias lesões pelo corpo.
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Ainda segundo a polícia, após matar a menina, o homem amarrou suas mãos e os braços com fios elétricos e enrolou o corpo em uma lona e depois, usando um carrinho de mão, colocou o corpo na caçamba de lixo.
O caso
Família de Sophia esteve no IML na manhã desta quarta-feira (29)
Rafael Nascimento/ g1
Sophia Ângelo saiu de casa por volta das 7h de segunda e, desde então, não tinha mais sido vista. Horas após o desaparecimento, os pais da menina conseguiram imagens dela ao lado de Edilson.
Na casa dele, durante uma perícia, os agentes encontraram um short utilizado pela menina no dia do desaparecimento. Além de uma faca e uma chave de fenda torta. A ferramenta, que estava escondida, tinha sinais de sangue. O material será periciado.
Os peritos também encontraram vestígios de sangue no banheiro. Apesar de o cômodo ter sido recentemente lavado, o uso da substância luminol conseguiu identificar resquícios de sangue.
Quando a menina sumiu, ela estava a caminho da Escola Municipal Belmiro Medeiros, no bairro Moneró, a 20 minutos a pé de sua casa.
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