Dados da Faeg apontam que com relação a 2023, a exportação de carne bovina aumentou em 16%, totalizando o montante de US$ 1,5 milhão. Para o presidente da federação, a expectativa para 2025 é de uma safra melhor de grãos. José Mário Schreiner, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg)
O Popular/Fábio Lima
O cultivo da cana-de-açúcar e a criação de bovino de corte foram destaques em 2024 em Goiás, segundo balanço apresentado nesta quarta-feira (18) pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Goiás (Faeg). Segundo a instituição, neste ano, os impactos climáticos reduziram o potencial da produção de grãos em Goiás, causando queda no valor bruto da produção do estado (VBP).
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Os dados da Faeg apontam que com relação a 2023, a exportação de carne bovina aumentou em 16%, totalizando o montante de US$ 1,5 milhão. Já a cana-de-açúcar, teve aumento de 31%, gerando US$ 574 milhões. Já os produtos como soja, farelo de milho e milho apresentaram queda.
A Faeg detalhou que apesar de 2024 ter sido marcado por um grande crescimento nos abates bovinos, o que resultou em queda de preço na arroba até o início do segundo semestre, no fim do ano houve uma inversão na tendência dos preços do boi gordo, com quase o dobro no preço da arroba. Para a Faeg, isso foi reflexo do consumo interno aquecido e do grande volume de exportações.
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José Mário Schreiner, presidente da Faeg, destacou que apesar das dificuldades encontradas em 2024, os produtores rurais conseguiram fazer com que não faltassem produtos nas prateleiras.
“Nós tivemos um ano de muita instabilidade no Brasil, com seca em algumas regiões, chuva em excesso em outras, e isso resultou em uma colheita menor para o Brasil e para o estado de Goiás, onde foram colhidos 30 milhões de toneladas. Mas de uma forma geral, o produtor conseguiu evoluir e vencer o ano de 2024. No geral, temos que comemorar o ano de 2024 apesar de todas as adversidades”, afirmou o presidente da Faeg.
Expectativa para 2025
Para José Mário Schreiner, a expectativa para 2025 é bastante positiva no setor agropecuário. Segundo ele, as palavras “gestão” e “cautela” definem o próximo ano.
“Nós vamos ter uma safra melhor do que esse ano, devemos passar de 30 para 34 milhões de toneladas, o que representa um incremento de 11% na produção. A produção pecuária, as carnes, também vão continuar em um patamar remunerador aos produtores, haja vista que amargaram dois, três anos de baixo preço da arroba do boi. As exportações a gente espera também que possam continuar crescendo, a gente vê um ano bastante positivo”, completou.
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