Cometa C/2023 A3 com o Sol animou os entusiastas da astronomia, que torcem pela possibilidade de ver o “Cometa do Século” nos próximos dias; entenda como usar app O cometa C/2023 A3 (Tsuchinshan–ATLAS) está em uma trajetória que o torna mais fácil de ser observado da Terra. Desde meados de setembro, o corpo celeste tem se aproximado do Sol, o que pode deixá-lo mais visível, animando os entusiastas da astronomia. O C/2023 é um dos cometas mais aguardados pelas chances de visibilidade e brilho intenso, sendo apelidado de “Cometa do Século”. O ápice de visualização do astro foi no dia 13 de outubro, mas é ainda possível acompanhar o corpo celeste, com melhor horário de visibilidade após o pôr do sol. A seguir, saiba tudo sobre o chamado “Cometa do Século”.
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Saiba como ver o “Cometa do Século” nos próximos dias
Reprodução/Nasa
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Por que o C/2023 é chamado de “Cometa do Século”?
O C/2023 A3 (Tsuchinshan–ATLAS) foi apelidado de “Cometa do Século” por conta das chances de visibilidade e brilho intenso durante o período que estiver mais próximo da Terra. Seu ápice foi no dia 13 de outubro, quando o corpo celeste atingiu o seu brilho máximo. Conforme a previsão de especialistas, a luminosidade do C/2023 pode chegar a uma magnitude de 3,0 ou até 2,0 (ainda mais intensa).
Esse fator faz com que o C/2023 A3 seja um dos mais aguardados, já que a expectativa é que seu brilho seja semelhante ao do Hale-Bopp. Esse cometa passou pela Terra em 1997 e teve um brilho de magnitude próxima a 3,0, sendo um dos mais brilhantes do século XX. Por se aproximar disso, o C/2023 A3 (Tsuchinshan–ATLAS) é considerado “O Cometa do Século”.
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O cometa C/2023 poderá ser visto no Brasil?
Sim, o C/2023 já poderá ser visto em todo território brasileiro, a depender das condições climáticas do local e também da intensidade do brilho do objeto. O fotógrafo Cristiano Xavier conseguiu registrar o Tsuchinshan–ATLAS nos dias 25 e 27 de setembro nas montanhas de Minas Gerais. Para fazer os registros, ele precisou usar alguns instrumentos especiais e acordar bem cedo, por volta das 4 da manhã. As fotos foram publicadas em seu perfil oficial do Instagram (@cristianoxavier01).
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Pode olhar para o cometa a olho nu?
Não há perigo de observar o cometa a olho nu. Diferentemente de um eclipse solar, quando é necessário usar proteção ocular especial, a luminosidade de um cometa não apresenta riscos para a saúde dos olhos. Contudo, é possível usar um telescópio ou binóculo para facilitar a observação do corpo celeste. Vale ressaltar, no entanto, que ainda não é possível precisar se o “Cometa do Século” poderá mesmo ser visto a olho nu. Isso se deve à dificuldade de prever com exatidão como será o brilho de corpos celestes deste tipo, já que a podem oscilar bastante.
Além disso, existe a possibilidade do C/2023 se desintegrar devido à proximidade com o Sol, já que é composto de gelo e rochas. Portanto, a melhor forma de saber se será mesmo possível é acompanhar a trajetória do cometa em aplicativos especializados, que indicarão a posição do corpo celeste e o melhor horário de observação.
Será mais fácil ver o cometa com ajuda de binóculos e telescópios
Pexels/Lucas Pezeta
Como acompanhar o C/2023 pelo app Sky Tonight
Passo 1. Baixe o aplicativo Sky Tonight na Google Play Store ou Apple Store. Ao abrir o app, selecione a opção “Usar a localização do dispositivo” para conceda a permissão necessária para o app funcionar corretamente;
Baixe o Sky Tonight e conceda a permissão para que o app acesse a localização do dispositivo
Reprodução/Sky Tonight
Passo 2. Clique na lupa no menu inferior para acessar a área de busca. Na próxima tela, escreva “C/2023” e clique na opção C/2023 A3 (Tsuchinshan–ATLAS) para ver a localização do corpo celeste;
Procure pelo cometa C/2023 no campo de bucas
Reprodução/Sky Tonight
Passo 3. Além do Sky Tonight mostrar a localização do cometa no céu,também é possível ver algumas informações relevantes como o melhor horário de visualização, magnitude do brilho, eventos relevantes, entre outros.
Confira a localização e as informações mais importantes sobre o cometa
Reprodução/Sky Tonight
Com informações de G1.
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