Na reta final do ano, é comum rolarem as festas de confraternização da firma — seja em um grande evento com toda a empresa, seja em um happy hour com colegas e chefes da área. A ideia é aproveitar o momento e descontrair após um ano de intenso trabalho. Apesar disso, algumas pessoas se empolgam e curtem “além da conta”.
De acordo com uma nova pesquisa feita pela plataforma de encontros Ashley Madison, 55% das pessoas disseram conhecer alguém que já ultrapassou limites em uma festa de fim de ano do trabalho.
O levantamento foi realizado com mais de 5 mil pessoas em todo o Brasil, e apontou que 61% dos participantes admitiram já ter sentido vontade de se envolver em um caso nessas ocasiões (40% afirmaram, inclusive, que chegaram as vias de fato). Desses, 93% não se arrependeram de suas ações.
Entre as pessoas que admitiram ultrapassar limites e acabaram cometendo infidelidade, 78% o fizeram com um colega de trabalho, 39% com o cônjuge ou acompanhante de outra pessoa e 24% com um chefe ou colega de cargo superior.
Mesmo diante dos potenciais riscos profissionais, 85% garantiram que nunca foram descobertos e 82% alegaram que não enfrentam qualquer tipo de consequência.
No entanto, a percepção sobre as repercussões desse tipo de comportamento revela uma desigualdade de gênero: 30% dos entrevistados acreditam que mulheres enfrentam consequências mais severas do que os homens em situações de infidelidade no ambiente de trabalho.
A pesquisa também explicitou como foi a natureza dos “encontros”. Entre os tipos de envolvimento relatados, 68% afirmaram ter tido relações sexuais, enquanto 63% mencionaram beijos, 58% relataram sexo oral, 56% citaram flertes, 54% mencionaram toques inapropriados e 18% revelaram ter dançado de forma sugestiva com outra pessoa.
As razões para as pessoas se empolgarem, talvez mais do que deviam, são variadas. A principal justificativa foi a “atração reprimida” pelo parceiro do caso, mencionada por 59% dos participantes.
Outros fatores citados incluem o “clima de festa e o desejo de se divertir” (52%), a insatisfação no relacionamento principal (26%), e o consumo excessivo de álcool (22%).