As cartinhas são um gesto simples das crianças de um projeto social da capital mineira para os gaúchos. São mensagens de esperança de quem já entende que carinho faz diferença em tempos difíceis. Crianças de Belo Horizonte enviaram cartinhas às vítimas da enchente no Rio Grande do Sul
Estudantes de Belo Horizonte escreveram cartinhas para enviar com as doações aos gaúchos.
Eles não conhecem o Rio Grande do Sul, mas sabem o que está acontecendo.
“Eu estou achando isso muito triste, porque ninguém merece isso, e eles também estão perdendo a casa, familiar perdendo tudo que eles tinham”, diz Miguel Júnior Fernandes, de 10 anos.
Na sala, a atividade do dia tem a ver com solidariedade. É afeto em palavra para um estado inteiro.
“Rio Grande do Sul, Deus vai abençoar vocês e vai ficar tudo bem. Que Deus abençoe vocês. ”, diz Mikelly Vitória dos Santos, de 9 anos, em sua carta.
“A gente quer ajudar, dar um carinho para ver se eles sorriem, ficam feliz, tentam recuperar as coisas”, afirma Isadora Maurício, de 9 anos.
“Oi, Rio Grande do Sul. A gente acredita em vocês. A gente, unidos, não têm para ninguém. Te amo, Rio Grande do Sul”, lê Pierre dos Santos, de 10 anos.
Amor que também pode ser colorido. Lukas Gabriel da Silva, de 10 anos, ainda não sabe escrever, mas tem uma explicação para o desenho.
“Desejo amor, carinho e muitas coisas para eles”, diz.
As cartinhas são um gesto simples das crianças de um projeto social de Belo Horizonte para os gaúchos. Em breve, elas vão chegar lá junto com doações. São mensagens de esperança de quem ainda sabe muito pouco sobre a vida, mas já entende que carinho faz diferença em tempos difíceis.
“O público que a gente atende no serviço é um público de vulnerabilidade e risco. Essas crianças que para elas também faltam, conseguem dar, assim como você colocou, por um colorido, por uma palavra. E não sendo financeiramente, o que ela consegue fazer é afeto puro, é amor puro,”, afirma a gestora social Elainy de Cássia Rodrigues.
E que desperta bons sentimentos, como um abraço.
“Eu me senti que eu estava lá, que eu estava ajudando também”, diz Izadora Rocha de Souza, de 10 anos.
“Desejo muitas forças para vocês e eu sei como é perder alguém que ama. Eu quero que vocês saibam que estamos com vocês para tudo. Eu sei que não posso ajudar muito, mas espero que meu abraço e meu carinho chegue até vocês”, diz Laura Giovanna Fiúza de Oliveira, de 10 anos.
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