Após os resultados de projeções iniciais indicarem que o partido de extrema direita Reunião Nacional (RN) ficou em terceiro lugar nas eleições legislativas francesas, Marine Le Pen afirmou que a vitória foi “apenas adiada”.
“A maré está subindo. Desta vez, não subiu o suficiente, mas continua subindo e, consequentemente, nossa vitória apenas foi adiada”, declarou Le Pen em entrevista à emissora TF1, destacando que o partido dobrou seu número de deputados.
Le Pen criticou o acordo político entre Emmanuel Macron e a extrema esquerda, sugerindo que, sem essa aliança, o partido que lidera poderia ter alcançado a maioria absoluta.
“A situação é insustentável. Jean-Luc Mélenchon se tornará primeiro-ministro?”, questionou Le Pen.
A líder do RN esperava que o partido conquistasse a maioria na Assembleia Nacional, o que possibilitaria a indicação de seu correligionário Jordan Bardella como primeiro-ministro.
No entanto, um revés ocorreu para a família Le Pen, já que sua irmã, Marie-Caroline, não deverá conseguir uma cadeira no Parlamento.
Os franceses voltaram às urnas novamente neste domingo (7/7), desta vez para o 2º turno das eleições legislativas. A participação dos eleitores foi expressiva: 67%, a maior taxa registrada em um segundo turno em mais de 40 anos, e ligeiramente superior à do 1º turno.
As pesquisas de boca de urna indicam uma vitória da esquerda no 2º turno das eleições, com a Nova Frente Popular liderando, seguida pelo bloco governista Juntos, e o Reunião Nacional em terceiro lugar.
Veja:
Nova Frente Popular (esquerda): entre 172 e 192 assentos
Juntos (governista, de centro): entre 150 e 170 assentos
Reunião Nacional (extrema direita): entre 132 e 152 assentos
Gabriel Attal, o primeiro-ministro da França, anunciou, na tarde deste domingo (7/7), que deixará o cargo na segunda-feira (8/7). A decisão veio logo após a divulgação das projeções iniciais das eleições legislativas, onde o bloco de esquerda Nova Frente Popular emergiu como a maior força no Parlamento francês.
Jean-Luc Mélenchon, líder do partido A França Insubmissa, afirmou após as projeções que a esquerda está preparada para governar e pediu a renúncia do primeiro-ministro.
“Nesta noite, vimos um retrocesso na política francesa. Esses acordos eleitorais lançaram a França nos braços da extrema esquerda. Com isso, o RN, amplamente à frente no primeiro turno e nas eleições europeias, representa a vitória de amanhã”, declarou Bardella, criticando a união contra a extrema-direita como uma “aliança da desonra”.
Jordan Bardella, que venceu as eleições europeias na França, era apontado como possível futuro primeiro-ministro caso a extrema direita vencesse, o que não ocorreu.
Conhecido por sua disciplina e método, Bardella é visto como o sucessor natural de Marine Le Pen, filha do veterano líder ultraconservador Jean-Marie Le Pen.
“O RN continua a ser a única força capaz de reconstruir a França. Os acordos eleitorais de um Palácio do Eliseu isolado e uma extrema-esquerda radical não levarão o país a lugar algum”, afirmou Bardella.
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