Se você é uma pessoa preocupada com saúde e forma física, também deve estar no grupo dos que incentivam as crianças a praticarem exercícios.
O estímulo é importante – ele ajuda na adesão ao hábito – , mas nem todas as atividades são recomendadas para os pequenos.
O educador físico Victor Gomes, de Brasília, destaca que não existe idade mínima ou máxima para começar a se exercitar. No entanto, ele lembra que é preciso buscar opções que melhor se adequam às diferentes faixas etárias e às fases e limites de desenvolvimento dos corpos.
“O movimento é fundamental para a vida. Com a supervisão de um educador físico, todo corpo pode ser colocado em movimento de forma segura e saudável”, afirma.
A personal trainer Luciana Gusmão, da Premiere Training Gym, também de Brasília, elaborou uma lista das práticas mais adequadas para cada faixa etária. Confira:
Primeira infância: a natação pode ser introduzida ainda nos primeiros meses de vida. Além de ser muito útil e representar até uma medida de segurança para os momentos de lazer, a natação ajuda a promover o crescimento e o controle respiratório nas crianças;
A partir dos 6 anos: atividades esportivas em grupo, como futebol, basquete e vôlei, podem ser introduzidas, favorecendo a socialização, o trabalho em equipe e o espírito competitivo saudável. Atividades relacionadas à mobilidade como a prática de skate, corridas e de ciclismo também podem ser experimentadas.
A partir dos 12 anos: pode-se fazer musculação, mas com parcimônia. O objetivo não deve ser a hipertrofia ou o ganho de músculos, mas o fortalecimento do corpo e do equilíbrio. Lutas e artes marciais também podem ser introduzidas nessa idade.
A profissional destaca que é preciso observar as preferências das crianças em relação aos esportes e evitar associar o exercício físico a uma obrigação.
“É preciso respeitar o gosto individual de cada criança, até para obter resultados durante a prática. Estes indicativos são apenas para referência, mas os pais devem ter em conta o ritmo de crescimento, o desenvolvimento global e as habilidades de cada criança ou adolescente. O leque de atividades é vasto, sempre haverá alguma que se encaixe na rotina da criança”, indica Luciana.
Atividades como a musculação não devem ser praticadas nos primeiros anos de vida
No caso dos adolescentes, a individualidade deve ser ainda mais respeitada no momento da escolha de exercícios. Para os jovens, é fundamental incluir na rotina alguma prática esportiva que auxilia no desenvolvimento físico saudável e controle a ansiedade e o estresse provocados pela explosão hormonal do período.
Além disso, praticar atividades físicas na juventude reduz o risco de doenças futuras relacionados ao sedentarismo.
Em adolescentes, o corpo já está mais formado e a intensidade das atividades, especialmente de levantamento de peso e de resistência muscular, não comprometem tanto o desenvolvimento muscular e ósseo. A prática de atividades físicas diversas deve ser incentivada, e é importante que os indivíduos não associem a vida fit apenas a objetivos estéticos.
“A atividade física vai muito além da estética. A gente tem estímulos motores, cognitivos e psicomotores. Então, o ideal é fazer atividades variadas, pensando na manutenção da saúde”, conclui Gomes.
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