Três israelenses foram mortos neste domingo (8/9) em um suposto ataque com arma de fogo em um dos pontos de passagem entre o Vale do Jordão, na Cisjordânia ocupada, e a Jordânia, informaram os serviços de emergência e as forças de segurança israelenses.
“Após os esforços de reanimação, os paramédicos e a equipe da ambulância do Magen David Adom (o equivalente israelense da Cruz Vermelha), foi constatada a morte de três homens, com cerca de 50 anos, feridos por balas”, disseram os serviços de emergência em um comunicado.
O suposto agressor foi morto, disseram o Exército e a polícia, sem especificar sua identidade. O ataque ocorreu na passagem de Allenby, que fica sobre o Rio Jordão e também é conhecida como Ponte King Hussein, muito utilizada por viajantes e também para mercadorias.
Segundo o Exército israelense, “o terrorista se aproximou da área da ponte Allenby vindo da Jordânia em um caminhão, saiu e abriu fogo contra as forças de segurança israelenses que operavam na ponte”.
As autoridades de Israel e da Jordânia disseram que o posto na fronteira ficará fechado por tempo indeterminado. A Jordânia está investigando o tiroteio, informou a agência de notícias estatal Petra.
O ataque ocorre em meio ao aumento das operações militares israelenses em grande escala nas últimas semanas na Cisjordânia, um território palestino ocupado por Israel desde 1967.
A violência na região se intensificou no último ano, em paralelo à guerra na Faixa de Gaza entre o Israel e o Hamas. De acordo com o Ministério da Saúde palestino, pelo menos 662 palestinos foram mortos na Cisjordânia desde 7 de outubro pelo Exército israelense ou por colonos.
No sábado (7/9), cerca de 500 mil pessoas foram às ruas de Tel Aviv e outras cidades israelenses para protestar contra o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e pedir pela liberação de cidadãos feitos reféns pelo Hamas na Faixa de Gaza.
O conflito entre Israel e o Hamas completa 11 meses. Cinco pessoas foram presas nos atos, informaram as autoridades.
O Hamas mantém pelo menos 64 reféns israelenses “supostamente vivos”, incluindo duas crianças, cinco mulheres, 11 soldados e sete estrangeiros, sob seu domínio na Faixa de Gaza. O levantamento foi realizada pelas agências de notícias AFP.
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