A lua parece maior por estar mais próxima do planeta Terra, de acordo com especialistas. Quem olha para o céu de Salvador na noite desta segunda-feira (19), consegue contemplar a lua mais cheia e brilhante, características da Superlua Azul. O fenômeno acontece quando o satélite natural atinge o perigeu, período em que fica menos distante do planeta Terra. Por isso, a sensação é que a lua está maior do que o normal.
Neste momento, ela está a cerca de 360 mil quilômetros do Planeta Terra. Comparando com os mais de 400 mil registrados normalmente, o satélie aparece bem grande. Não é considerado algo raro, como um eclipse, mas também não é tão frequente.
O evento pode ser visto de qualquer região do país. No entanto, quem mora na capital baiana ou em cidades litorâneas tem o privilégio de ver o espetáculo com mais nitidez, já que, segundo especialistas, os melhores locais para apreciar o momento são os que têm horizonte aberto.
Assim, campos ou áreas onde não há intervenção visual também podem ser positivos para a visualização. Um exemplo é o Largo do Campo Grande, em Salvador, onde moradores e passantes aproveitaram para registrar a beleza da lua cheia.
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Superlua Azul vista no Largo do Campo Grande, em Salvador
Rafael Alves/TV Bahia
O auge do fenômeno será nesta segunda, porém, a lua poderá ser vista em tamanho “gigante” até quarta-feira (21), quando terá início a fase minguante.
Porque Superlua Azul?
Apesar do nome, a lua não sofre alteração de cor no perigeu. Segundo especialistas, ela é chamada assim por ser a terceira lua cheia da estação, o inverno, e a segunda de agosto. Isso costuma ocorrer somente a cada dois anos. Em geral, cada fase aparece uma vez a cada 30 dias.
No entanto, há relatos científicos de que houve, no passado, momentos em que o satélite realmente pareceu ter uma coloração azulada. Isso aconteceu duas vezes: em 1883 e 1951.
A primeira foi na ocasião da erupção do vulcão Krakatoa, localizado na Indonésia. As cinzas expelidas ficaram na atmosfera durante vários anos, deixando o pôr do sol esverdeado e a Lua azulada.
A segunda e mais recente ocorrência teve motivos similares, quando ocorreram incêndios florestais no oeste do Canadá, espalhando fumaça por toda a América do Norte, especialmente na região nordeste, onde a Lua “ficou azul”.
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