Servidores técnico-administrativos em educação da Universidade de Brasília (UnB) decidiram manter a greve, após avaliação do movimento paredista durante assembleia geral com o sindicato da categoria, nessa terça-feira (18/6).
Os profissionais estão de braços cruzados desde 11 de março. O Sindicato dos Servidores Técnico-Administrativos da Universidade de Brasília (Sintfub) argumentou que os trabalhadores alcançaram algumas conquistas importantes, como o aumento do step de progressão e desenvolvimento da carreira, mas que as negociações precisam avançar.
Na proposta mais recente apresentada, o governo federal manteve o reajuste previsto para 2024, que é contestado pela categoria. A decisão do Sintfub de manter a greve seguiu a orientação dada pela Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), após análise da oferta.
“A greve é uma resposta à evidente desvalorização da carreira, percebida na corrosão salarial, na falta de reestruturação do PCCTAE [Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação], no congelamento [da remuneração] imposto desde os governos [de Michel] Temer e [Jair] Bolsonaro, assim como a manutenção de 0% de reajuste em 2024”, elencou o sindicato.
Além disso, a entidade criticou todo o contexto de “trabalho sucateado pelas reduções sucessivas nos investimentos nas instituições públicas de ensino rumo a uma política de Estado mínimo”.
Presidente da Central Única de Trabalhadores do Distrito Federal (CUT-DF), Rodrigo Rodrigues também participou da assembleia e declarou apoio à mobilização dos servidores. “Saudamos essa greve dos técnicos e docentes, que estão defendendo os trabalhadores das universidades e, também, a qualidade da educação pública”, enfatizou.
A Fasubra orientou pela manutenção da greve e pela promoção de assembleias em universidades para discusão da proposta até esta quinta-feira (20/6).
A federação comunicou que também pedirá ao governo federal uma nova reunião, “para avançar na proposta ofertada, de forma que realmente contemple toda a categoria (ativos, aposentados e pensionistas)”.
Outra pauta da assembleia geral do Sintfub envolveu a decisão recente do Supremo Tribunal Federal (STF) de manter o pagamento de porcentagens referentes à Unidade de Referência Padrão de 1989 (URP/89) aos servidores técnico-administrativos da UnB.
“Os 26,05% incidem sobre o vencimento básico e tudo o que tem relevância sobre o vencimento [do servidor]. Eles não podem ser absorvidos por qualquer reajuste geral”, completou o Sindicato.
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