A família de um detento, morto nesta quinta-feira (29/8) na Penitenciária do Distrito Federal I, cobra por explicações sobre o falecimento do jovem, dentro do Complexo Penitenciário da Papuda. A mãe de Railson Barros dos Santos, 23 anos, foi informada pelo Instituto Médico Legal (IML) que o apenado sofreu um infarto fulminante e não resistiu.
A família questiona a causa da morte. “Eu quero justiça, quero saber o que aconteceu com meu filho”, diz a mãe, a diarista Francisca Célia dos Santos, 46 anos.
Segundo Francisca, Railson não tinha problemas de saúde. “Fui visitá-lo na quarta-feira passada [21/8] e ele estava bem. Agora [nesta quinta-feira, 29/8], eu recebi a notícia de que meu filho havia falecido”, lamenta.
“Meu filho não tinha problemas de saúde, era saudável, estava bem”, alega a mãe.
Francisca Célia afirma ainda que o IML não permitiu que ela visse o corpo de Railson por suposta falta de documentação. “Fui ao IML para ter notícias do meu filho, levei a certidão de nascimento dele, e não me deixaram vê-lo. Eu sou mãe, tenho o direito de ver o corpo dele, de enterrá-lo com dignidade”, diz.
Railson foi preso em janeiro de 2023 por tráfico de drogas. Havia sido condenado a 12 anos e nove meses de detenção pelo Tribunal de Justiça do DF (TJDFT).
O Metrópoles procurou a Seape-DF e o IML para que os órgãos detalhem a dinâmica da morte de Railson e se houve socorro ou atendimento médico. Nem a pasta nem a PCDF, responsável pelo instituto, haviam se pronunciado até a última atualização deste texto. O espaço segue aberto para possíveis manifestações.
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