São Paulo — O presidente da Câmara Municipal, Milton Leite (União), afirmou nesta terça-feira (23/4) que, a partir desta quarta-feira (24/4), vai iniciar sua pré-campanha pela indicação ao posto de vice na chapa de Ricardo Nunes (MDB) na eleição municipal deste ano.
Vereador de sete mandatos que alterou duas vezes a Lei Orgânica (espécie de constituição municipal) para poder permanecer presidente da Câmara, cargo que ocupa há quatro anos, Leite vinha dizendo que deixaria a vida pública ao término deste ano e não disputaria nova eleição.
Nesta terça, durante a reunião semanal das lideranças de bancada da Câmara, Leite afirmou que estará “em campanha na rua, para vice-prefeito” nesta quarta e, por isso, participará da sessão de votações apenas de forma virtual.
“Há possibilidade de o prefeito se licenciar no mês de maio [para uma viagem internacional]. Existe essa possibilidade. Diante dessa possibilidade, não assumirei [a Prefeitura no período] porque disputo a vice. Não assumirei. Existe o impedimento”, disse.
Segundo a legislação eleitoral, em maio, caso Leite ocupe o cargo de prefeito, não poderá disputar nem a vaga de vice-prefeito nem a de vereador.
“Se disserem que não tenho mais o União Brasil, que não tenho mais condição de disputar a vice, então tudo bem, posso assumir [a Prefeitura]. Até durante a campanha. Se o União Brasil não tem mais direito a vice, então tudo bem”, afirmou.
Ao Metrópoles, Leite confirmou sua pré-candidatura à vice de Nunes. “Se houver possibilidade, sim”, disse.
Leite é o principal cacique do União Brasil em São Paulo e o partido nunca cogitou, no estado, participar de alguma campanha que não fosse a de Nunes. Por isso, no Legislativo municipal, nenhum integrante da bancava considerava viável a candidatura do deputado federal Kim Kataguiri (União) à Prefeitura.
Nunes recebeu apoio de caciques de nove partidos em um jantar nesta segunda-feira, organizado pelo seu coordenador de campanha, Baleia Rossi, presidente do MDB. O ex-governador Rodrigo Garcia (PSDB), aliado de Leite, ficou encarregado de costurar o plano de governo.
O nome do vice da campanha, contudo, ainda está aberto. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou a condicionar seu apoio a Nunes à preferência na indicação. O ex-ministro Aldo Rebelo, recém-filiado ao MDB, é outro nome cotado.
Leite participou da costura que envolveu caciques de PSDB, MDB e União, em 2020, que terminou na indicação de vice de Nunes à candidatura de Bruno Covas (morto em 2021). As negociações, na época, envolveram João Doria, Baleia Rossi, Rodrigo Maia e o atual presidente da Câmara.
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