São Paulo – Exames toxicológicos comprovaram que o policial civil Thiago Osvaldo, de 37 anos, estava sob efeito de álcool e medicamentos, quando realizou a abordagem do empresário Isaías Bispo dos Santos, na madrugada de 2 de abril do ano passado, em Santo André, região do ABC paulista, na Grande São Paulo.
Isaías levou um tiro na cabeça, na ocasião, e conseguiu acelerar, atropelando o policial, que morreu. Ele sobreviveu e afirmou, em um vídeo feito logo após o caso, acreditar “que seria roubado” (assista abaixo).
Por causa da constatação da embriaguez do policial, a promotora de Justiça Manuela Schreiber Silva e Sousa pediu, nessa terça-feira (16/7), para que a Justiça absolva o empresário pelo homicídio de Thiago.
Até a publicação desta reportagem, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) não havia se posicionado sobre o pedido da Promotoria.
O policial civil Thiago Osvaldo morreu ao ser arrastado por cerca de dez metros por um BMW, na madrugada do dia 2 de abril do ano passado, após uma briga de trânsito em Santo André.
Enquanto era arrastado, com o braço preso à janela do motorista do carro de luxo, o policial atirou uma vez e acertou a cabeça do empresário Isaías Bispo dos Santos, que conduzia o veículo. O carro pertence a um amigo dele, o autônomo Lucas Rocha de Brito, de 26 anos, que estava no banco do carona.
O empresário foi encaminhado ao Centro Hospitalar Municipal de Santo André e sobreviveu ao tiro. Na ocasião, ele foi indiciado por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e por ter como vítima um agente de segurança pública. Ainda internado, ele teve a prisão preventiva decretada pelo TJSP.
Em depoimento à Polícia Civil, Lucas Rocha, que estava no banco do passageiro da BMW, afirmou que ele e Isaías voltavam da Arena Tatuapé, na zona leste da capital, quando pararam em um semáforo. Ao lado deles, também parou o veículo conduzido pelo policial Thiago Osvaldo, um Chevrolet Camaro.
Os dois teriam elogiado o Camaro, e Thiago, irritado com o que interpretou ser um gracejo, teria sacado a sua arma e perguntado o que ambos “faziam da vida”.
O BMW foi perseguido pelo policial até a Avenida Industrial, próximo a um shopping, já em Santo André.
Foi quando o policial, segundo relatado pelos ocupantes do BMW, desembarcou do Camaro, com uma arma em punho. Ele estava com sinais de embriaguez, ainda de acordo com os dois amigos, que acreditaram se tratar de um assalto. Por isso, Isaías acelerou o carro, provocando o tiro e o atropelamento fatal.
“O Isaias jamais teve qualquer passagem policial e não ostenta antecedentes criminais”, afirmam os advogados de defesa Reinalds Klemps e Rebecca Sartori.
Em nota, a defesa acrescento que, desde o início, trabalha para comprovar a inocência do empresário. Os laudos, segue a nota, “foram determinantes para o convencimento” da Promotoria.
Ambos agora aguardam a decisão da Justiça sobre o pedido do MPSP.
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