Célio Pereira da Silva, de 41 anos, foi preso na manhã desta terça-feira (3), na região central de São José. Crime aconteceu em maio de 2013. Delegacia Seccional de São José dos Campos
Reprodução/Google Street View
A Polícia Civil prendeu, na manhã desta terça-feira (3), o homem acusado de matar e degolar um inquilino em São José dos Campos (SP). O caso aconteceu em maio de 2013, mas a prisão só ocorreu nesta terça.
De acordo com a Polícia Civil, o homem preso é Célio Pereira da Silva, de 41 anos. Ele teve a prisão preventiva decretada após uma denúncia do Ministério Público de São Paulo, que acusou ele e outros dois homens de participarem do assassinato de Amarildo Custódio de Oliveira.
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Ainda segundo a polícia, a prisão de Célio aconteceu na região central de São José dos Campos, por volta das 11h.
O homem será encaminhado para a cadeia pública de Caçapava, enquanto aguarda julgamento.
O g1 ainda não localizou a defesa de Célio Pereira da Silva. A reportagem será atualizada assim que houver uma manifestação.
O caso
O crime aconteceu no dia 20 de maio de 2013, por volta das 22h, na Estrada Vicinal próxima a um condomínio no bairro Urbanova, zona oeste de São José dos Campos.
De acordo com a denúncia oferecida pelo Ministério Público de SP, além de Célio, outros dois homens — Eder Borrelio Mello e Luiz Claudio Alves — foram acusados de matar Amarildo Custódio de Oliveira e de tentar matar o companheiro dele.
Segundo o MP, Amarildo e o companheiro viviam em união estável e moravam de aluguel em uma casa que pertencia a um familiar de Eder. Após atraso no pagamento do aluguel, os dois foram despejados e houve um desentendimento entre as partes.
Eder, então, segundo o MP, chamou outros dois amigos para retirar os pertences do casal e deixou as coisas na rua.
Após a discussão, o trio conseguiu sequestrar Amarildo e tentaram agredir o companheiro dele com um saca-rolha. O companheiro foi agredido, mas conseguiu fugir. Amarildo, no entanto, foi colocado em um carro e levado para uma estrada no bairro Urbanova.
“[…] os denunciados mandaram Amarildo descer do carro e Celio disse para ele começar a rezar. Após, fazendo uso de uma faca de propriedade de Eder, Celio cortou o pescoço de Amarildo, degolando-o, e desferiu outras facadas […] jogando o corpo, já sem vida, numa valeta existente no local”, diz trecho da denúncia.
O documento ainda aponta que o trio deixou o local e foi até a casa de Eder, onde eles lavaram o carro e dormiram. No dia seguinte, lavaram o veículo novamente.
“Ressalte-se que o delito se deu por motivo torpe, uma vez que a causa foi o fato de as vítimas serem homossexuais e deverem aluguel ao genitor de Eder”, diz outra parte do documento.
Segundo a Polícia Civil, Eder Borrelio e Luiz Claudio Alves já morreram. Já Célio, após a prisão, foi levado para a cadeia pública de Caçapava (SP) e permanece à disposição da Justiça.
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