A fumaça causada pelas queimadas que devastam a Amazônia e o Pantanal se espalha por diversos estados do Brasil, com avanço registrado nas regiões Norte, Centro-Oeste, Sudeste e Sul.
Segundo o MetSul Meteorologia, a fuligem foi levada por uma corrente de jatos quentes e secos, típica desta época do ano, que corre a cerca de 1,5 mil metros de altitude e cria um corredor de fumaça pelo país.
Além do impacto sentido no Amazonas, em Roraima e no Pará, onde a fumaça fica mais próxima à superfície, mapas disponibilizados pelo Programa de Observação da Terra da União Europeia (Copernicus), mostram que a fuligem chegou com força, principalmente, nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Nestes locais os poluentes ficam em suspensão na atmosfera, explica o MetSul, deixando o céu acinzentado e com aspecto fosco.
Os satélites da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (Noaa), dos EUA, também captaram uma alta densidade de fumaça sobre o Peru, a Bolívia e o Paraguai. O fenômeno ainda foi percebido em diversos municípios de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná, que registraram níveis críticos de poluição atmosférica nesta terça-feira (20/8).
Com isso, o Brasil chegou a ficar no topo do ranking dos países com a pior qualidade do ar entre as estações avaliadas pelo Air Quality Index, uma plataforma que calcula o Índice de Qualidade do Ar em todo o mundo.
Itaquaquecetuba (SP), Ponta Grossa (PR), Corumbá (MS), São Paulo, Humaitá (AM) e Curitiba (PR) contribuíram para a piora do índice, calculado ao longo do dia. Os municípios registraram nível de ar “insalubre”, “muito insalubre” ou “perigoso”, com alta concentração de partículas finas, como as PM2.5, e as partículas denominadas “PM.10”.
Estas substâncias suspensas incluem poeira advindas da fuligem, agricultura, incêndios florestais e queima de biomassa. A reação química com outros poluentes, como os originados da queima de combustíveis fósseis também piorou a condição de respiração nestas regiões.
A dispersão da fumaça acontece em meio a uma escalada de incêndios florestais em todo o país. Monitoramento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostra que o Brasil registrou 88,9 mil focos de queimadas entre primeiro de janeiro e 19 de agosto. O resultado para o mesmo período só foi pior nos anos de 2004, 2007 e 2010.
Se considerado apenas o Pantanal, os 7,7 mil focos registrados neste ano são o pior desempenho do bioma desde o início da série histórica, em 1998. Este é também o pior ano registrado pelo Inpe em área total queimada em duas décadas. Foram 113,6 mil quilômetros quadrados devastados pelo fogo entre janeiro e julho, metade deste total somente no Cerrado. O valor é 65% maior que o identificado no mesmo período do ano passado.
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