São Paulo – Dois dias após um grupo de tucanos promover um ato em apoio à sua reeleição, o prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), criticou a ala do PSDB que não quer abraçar a sua candidatura.
Para o prefeito, “não cola” a justificativa dada por dirigentes do partido de que não é possível fechar com o emedebista nestas eleições municipais por causa da aliança feita por ele com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Se você pegar os vídeos do presidente da federação [entre PSDB e Cidadania] no estado de São Paulo, o prefeito Duarte Nogueira [de Ribeirão Preto], vai encontrar vídeos dele de apoio ao Bolsonaro no segundo turno da última eleição”, disse Nunes na manhã desta quinta-feira (21/3).
Nunes foi eleito vice-prefeito de Bruno Covas, em 2020, e assumiu a Prefeitura em maio de 2021, quando o tucano morreu em decorrência de um câncer. O filho de Bruno, Tomás Covas, foi um dos que saiu em defesa do emedebista durante ato realizado na terça (19/3).
O PSDB sofre com disputas pelos comandos estadual e municipal, atualmente presididos por tucanos contrários à reeleição de Nunes. A escolha dos mandatários foi feita por meio da executiva nacional, chancelada pelo presidente Marconi Perillo e pelo governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, ambos favoráveis a uma candidatura própria na capital ou a apoiar a candidatura da deputada federal Tabata Amaral (PSB).
Ao menos sete dos oito vereadores tucanos ameaçaram deixar o partido caso a sigla não integre a coligação de Nunes nestas eleições – Aurélio Nomura foi o primeiro a sair do PSDB na janela partidária e se filiou ao PSD na última semana.
“Não teria muito sentido ter 99% [do PSDB] querendo ir numa linha, 1% querendo seguir com outra linha e prevalecer o que quer esse 1%”, disse Nunes.
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O prefeito também acrescentou que muitos de seus secretários são filiados ao PSDB. É o caso de Fabrício Cobra Arbex (Casa Civil), Carlos Bezerra (Desenvolvimento Social), Fernando Padula (Educação) e Marcos Gadelha (Urbanismo).
“Não é pouca coisa você ter ao seu lado 100% dos parlamentares que têm voto, que foram eleitos, ter todo o diretório, toda a militância, pessoas históricas do partido fazendo defesa daquilo que é o óbvio. O governo hoje tem predominância do PSDB, como alguem vai lançar uma candidatura para ser contra o governo que ele mesmo tem predominância e maioria?”, questionou Nunes.
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